21 de dezembro de 2012

Jantar de Natal 2012

Naquele que era para todos os dia do fim do mundo, a VicenTuna achou por bem fazer jus ao acontecimento e marcar o seu jantar de Natal para o dia 21 de Dezembro. Nada mais apropriado. Todos os anos, os Vicentes fazem questão de celebrar o Natal como a grande família que são e, por isso, se o mundo vai acabar, ao menos que seja em grande!
Deste modo, estreámos o restaurante Solar do Loreto, ali no Camões, nestas lides de bem receber uma tuna que, já se sabe, apenas quer comer, beber, cantar e tocar até de madrugada.
Assim, entre tunos, caloiros, guitarradas e vozes bastante afinadas se fez uma noite em que a troca de presentes se cingiu à boa disposição e à vontade de estreitar laços. Foi muito bom rever alguns tunos que, apesar de não estarem tão presentes, aparecem nestas alturas para transmitir alguma da sua sabedoria tunossáurica que tão bem sabe aos mais novos.
Tivemos comida e bebida em abundância e muita simpatia da parte dos senhores do restaurante, o que agradecemos porque sabemos que receber 20 ou 30 pessoas que são, por definição, barulhentas não é fácil! 
Depois deste jantar regado a boa disposição e amizade, e quase a dar a meia-noite, achámos que só podíamos receber o apocalipse num sítio, no nosso sítio: o Real. E lá fomos Bairro acima.
Claro que a noite não ficou por ali, até porque já se sabe que não há vez que se vá ao Real e não se encontre metade dos nossos amigos de outras tunas, naquele que, em Lisboa, é o bar das tunas por excelência.

Assim, e como já é costume na VicenTuna, celebrámos em grande este Natal e final de 2012, esperando sempre um próximo ano em grande e com muitas actividades!

13 de dezembro de 2012

18º Aniversário da escstunis

A escstunis, a tuna da Escola Superior de Comunicação Social, atingiu a maioridade no dia 13 de Dezembro e, como em qualquer festa de aniversário, convidou alguns dos seus amigos para estarem presentes neste dia tão especial. A VicenTuna e a ForTuna tiveram o prazer de serem convidados especiais nesta comemoração, uma vez que lhes foi solicitado que actuassem neste tributo à escstunis.
A actuação teve lugar num auditório na ESCS, a seguir a um jantar muito animado na cantina da Escola Superior de Educação, ali mesmo ao lado. 
A VicenTuna seguiu-se à ForTuna nesta homenagem e tocou as suas músicas mais emblemáticas, como a Lisboa das Cantigas e a Xácara das Bruxas Dançando, mas também algumas mais recentes e ainda pouco difundidas no mundo tunante, como é o caso do Mar Desconhecido, da Fuga y Mistério e da 4 Caminhos.
No entanto, este não foi um dia especial apenas para a escstunis. Também na VicenTuna algo se passou. Pudemos contar com mais uma soprano e guitarra em palco com a passagem a caloira da ex-bicho Pinipon, que, incrédula, actuou pela primeira vez connosco. A actuação correu muito bem com a descontracção típica de quem  não está a concorrer, mas apenas a mostrar aquilo que gosta de fazer e, claro, a homenagear grandes amigos. 
A seguir à actuação da escstunis que contou com todos os seus tunos e veteranos e em que cantaram os seus maiores êxitos, procedeu-se ao tradicional baptismo. A caloira enfrentou corajosamente os ventos e o frio daquele lugar lá no alto de Benfica e escolheu para seu padrinho o Topázio que a baptizou de Pinipon Maria 'Estina. Após o banho, fomos para o lugar que nos competia: a festa e a pista de dança. Vicente que é Vicente já sabe que a pista de dança só está completa quando os elementos da VicenTuna todos lá estão a dar o ar de sua graça. Uns com mais jeito, outros com menos, todos se divertem até às tantas! E esta noite de 13 de Dezembro não foi excepção. 


Parabéns, escstunis! Obrigado por confiarem em nós para animar este evento tão especial e esperamos continuar a ver-vos (-nos) nestas andanças nos próximos 18 anos!

7 de dezembro de 2012

VI Lisboa Eterna

O  fim-de-semana de 7, 8 e 9 de Dezembro começou como qualquer outro fim-de-semana de festival: atarefado, como muitas coisas em que pensar e sempre de olhos e ouvidos postos na actuação. No entanto, e para descontrair, este dia era apenas de recepção às tunas que iriam participar no VI Lisboa Eterna, o Festival Interactivo de Tunas Académicas Mistas da Tuna Académica do ISCTE-IUL, TAISCTE para os amigos. O cartaz prometia. Íamos ter hipótese de rever os nossos afilhados, a Real Tuna Infantina (da UAlg), a Tum'Acanénica que sempre nos recebeu tão bem na linda Leiria e ainda a esctunis, amigos de longa data aqui de Benfica, tão perto do Campo Grande.
A festa começou no bar da AE do ISCTE, com um informal café-concerto em que quem quisesse podia juntar-se e brilhar num registo algo diferente do tunante. A VicenTuna resolveu reunir toda a gente para tocar umas modinhas, uma vez que se tratava do primeiro e último festival do semestre e que, portanto, devia ser aproveitado em grande. No meio de músicas de arrebimba, cantou-se o Fado à despedida, um original já antigo (mas ainda assim actual!) da VicenTuna cuja imagem de marca é o sentido solo. Nada de extraordinário, «Precisões, sola aí.» e assim foi. No entanto, nesta música, há um verso em particular que os caloiros cantam com mais sentimento porque sabem que, apesar de não ser verdade, é o motor de estarem na tuna: «Mas eu sei que sou e que serei um Tuno para sempre!». Mas... não é que desta vez era a sério? Champanhe para cima, gritaria, lágrimas, incredulidade, estupefacção e nascia a Tuno Precisões. 
Fomos então para a festa com a moral elevadíssima e a mostrar de que é feita a VicenTuna. A meio da noite, a tuna trocou-nos as voltas e mostrou, contudo, que as surpresas ainda não tinham acabado quando o Cascão resolveu finalmente revelar aos caloiros que raio era aquilo que tinham andado a carregar com tanto carinho o dia todo. Seria um bolo? Uma bomba? Seria realmente o médio membro do supramencionado Tuno (embora não dito de forma tão cordial)? Não, era um coirato. Sim, só quem conhece a VicenTuna sabe da relação que temos com tão saboroso petisco, este marco da gastronomia portuguesa. Por isso, mandou-se uma caloira assar o coirato e, de caminho, trazer molhos. O que esta caloira não esperava era que este prato adquirisse um significado ainda mais especial. Afinal não é todos os dias que ficamos a saber que passámos a Tuno por um coirato! Mais chuva de champanhe, abraços, choro, coiratos para cá, coiratos para lá e Tuno Popota is in the house!
Agora sim, a festa pôde tomar rumo e foi isso mesmo que fizemos até por volta das 4h da manhã.
No Sábado, o dia da actuação, passámos o dia entre ensaios, interacções (já dissemos que este foi o festival mais interactivo de sempre?), descansos, comida e bebida. Com a aproximação da hora, o nervoso miudinho a crescer e preparativos de última hora, deu-se a notícia que as aquisições da Tuna ainda não tinham terminado e que, por isso, a bicho Vanda ia subir connosco a palco pela primeira vez. Mais uma vez, alegria alegria, mais um cavaquinho e soprano em palco e vamos lá mostrar a VicenTuna a esta sala!

A actuação decorreu muito bem, com alguns imprevistos, claro, mas com muita animação, algum improviso e interacção com o público. O que interessa é que nos divertimos como há muito não fazíamos e, como foi um fim-de-semana de estreias, estreámos a nova música 4 Caminhos, uma adaptação de Ana Lains. É de notar que esta foi ainda a segunda vez que tocámos o nosso novo instrumental Fuga y Mistério, mostrando que estamos a apostar numa renovação musical.
A resposta do público e do júri foi esmagadora como se pôde comprovar pela atribuição dos seguintes prémios à VicenTuna: Melhor Solista, Melhor Porta-Estandarte, Melhor Instrumental, Tuna do Público, Tuna Mais Tema e o tão desejado Melhor Tuna. Os prémios de Melhor Pandeireta, Melhor Interacção (interacção,does it ring a bell?) e Tuna Mais Tuna foram atribuídos à escstunis, à Real Tuna Infantina e à Tum'Acanénica, respectivamente. A euforia foi impossível de conter, tanto que houve invasão do palco e moche ao Magister em menos de 3 segundos!
De seguida, o baptismo da nova caloirinha pelo Topázio que a baptizou ternamente de Borda d'Água Maria, Bordas para os amigos. Claro que um fim-de-semana tão (em) cheio não podia terminar sem que a VicenTuna fosse dar o pezinho de dança e dar uso às senhas de bebida (e à lábia, há que convir) que tinha. 
Assim, que venham muitos mais festivais tão repletos de emoções como este que nós estamos cá é para isso! Obrigada, TAISCTE!