23 de novembro de 2013

XIII S. Vicente - Cientificamente Testado

Pois é, o evento do ano chegou e nem demos por ele. Num dia, estamos a decidir se conseguimos fazer um Festival dois anos consecutivos, no dia seguinte está a acontecer. O XIII S. Vicente decorreu nos dias 22 e 23 de Novembro e, agora no rescaldo, dizer que foi épico é dizer pouco. 
Este ano, o S. Vicente foi extra-especial. E isto por duas razões: primeiro porque este ano lectivo comemoramos 20 anos, segundo porque o tema do Festival foi aquilo que nos une - a Ciência. Somos cientistas, estudamos e fazemos Ciência, respiramos Ciência e, vistas bem as coisas, este era o único tema que esta edição do S. Vicente poderia ter. Assim nasceu o XIII S. Vicente - Cientificamente Testado.
Esta edição do nosso Festival contou com a presença da escstunis, da Tuna Mista do Instituto Superior Técnico, da Tuna Médica de Lisboa e da Tuna Académica de Lisboa.
Foi com muita ansiedade que vimos este ano de preparação chegar a sexta-feira, dia 22, dia em que demos a nossa Lab Meeting Party no Real República de Coimbra, incomparável parceiro nas noites de guitarradas, com o lançamento da 13ª edição do S. Vicente. Esta festa ficou marcada, entre outras coisas, pela passagem da Pinipon a Tuno. Esta insólita passagem teve como veículo um shot especial, a aludir às capacidades que celebrizaram a Pinipon como A Lenda do Dragão. 


A noite continuou entre cantorias e desafios para aquecer as vozes e os instrumentos para o dia que se seguiria. 
No sábado, o dia começou cedo para a Produção de Palco ultimar os preparativos dos cenários. E bem que precisavam. Não se consegue pôr em palco um laboratório XXL, máquinas transdimensionais, ratinhos a andar de bicicleta, uma banda, um Frankenstein com 3 metros de altura, um T-Rex, cientistas loucos e planetóides a pedir remunerações sem muita correria de última hora. 


No entanto, a nossa produção de palco já nos habituou ao inesperado, ao fantástico e ao impossível, por isso, quando foi hora de subir o pano (sim, a Aula Magna não tem pano, mas para efeitos literários, houve um pano a subir), tudo estava pronto, a postos para receber todos os aspirantes a cientistas. Foi muito bom ver que as tunas responderam ao desafio e trouxeram sketches à altura. O S. Vicente não é, por definição,  só música. É imaginação e imaginário, é cenários, é adereços, é megalomania. Tudo isto não tinha impacto se não pudéssemos contar com as tunas que se esmeram para entrar no espírito.



À semelhança de anos anteriores, o S. Vicente estabeleceu-se como um festival solidário e irá alocar parte dos lucros a duas instituições: o Centro de Apoio aos Sem-abrigo e à União Zoófila.
No fim de rápidas e evasivas horas de espectáculo (que nos pareceram 10 minutos), a VicenTuna subiu a palco tendo a honra de chamar para o mesmo todos os Tunos mais antigos que, ano após ano, fazem questão de aparecer e mostrar que continuam a apoiar os miúdos que levam em frente aquilo que eles fundaram. 


Por fim, os ansiados prémios foram distribuídos da seguinte maneira: 
- Melhor Pandeireta: escstunis
- Melhor Porta-Estandarte: TAL
- Melhor Instrumental: TML
- Melhor Solista: TML
- Melhor Adaptação ao Tema: escstunis
- Tuna mais Tuna: TAL

- Tuna do Público: TML
- Melhor Tuna: escstunis


A festa continuou noite fora debaixo do C3 ao som dos hits musicais que de tão maus se tornam bons. Não é o que se pretende numa festa cheia de tunas?
Obrigado a todas as tunas que se fizeram representar na festa para mostrar que, mesmo com termómetros a rasar os 0 graus e com trajes cujo isolamento é semelhante ao de uma folha de papel vegetal, o espírito e a alegria de ser tunante não nos podem tirar.
São infindáveis os parceiros tal como é infindável o nosso agradecimento aos mesmos. Não podemos falar em S. Vicente e não mencionar a FCUL que nos abriga, a AEFCL que, mesmo com o que lhe aconteceu este ano, não nos virou costas, os Conselhos de Veteranos da FCUL e as tunas que, mesmo não participando, vieram assistir. Juntos, mostrámos que Ciências é maior que o Campo Grande e maior que a Aula Magna à pinha. Ciências é Lisboa e é Academia. Aos alunos e amigos da FCUL, muito obrigado por terem respondido em massa ao chamamento. 

A VicenTuna, a velha e a nova guarda, não tem palavras. A VicenTuna não é só quem vai a palco, é também quem nos aplaude. Por isso, e à beira de completar 20 anos, estamos mais jovens que nunca, mais entusiasmados com o futuro que nunca. E nunca nos sentimos tão orgulhosos de dizer  em uníssono «Olé olé! Ciências está em pé!». Porque foi em pé que fomos aplaudidos e é em pé que nos pomos para agradecer a todos os que fizeram deste XIII S. Vicente aquilo que quem o viveu não pode traduzir em palavras. 
Obrigado.

21 de novembro de 2013

Dia Internacional da FCUL

Mesmo em véspera do nosso Festival, a VicenTuna não pôde deixar de cumprir com o seu dever e foi musicar o Dia Internacional da FCUL. Este dia tem como objectivo dar a conhecer aos alunos da FCUL as possibilidades de estudo que os aguardam no estrangeiro. Para isso, o C3 enche-se de internacionalidade (?) um vez por ano e nós lá vamos tocar umas músicas bem portuguesas. A VicenTuna nunca se esquece que é a tuna dos estudantes de Ciências, sejam eles portugueses ou não, estejam na FCUL ou não. Até porque a própria VicenTuna tem membros que também já foram para o estrangeiro ao abrigo destes programas pelo que temos muito apreço por iniciativas como esta.
Este ano não foi excepção e actuámos para um átrio do C3 bastante composto ainda assim, tendo em conta o dia frio que se fazia sentir. 
Para aquecer a nossa formação, começámos logo por chamar a palco os bichos Rafa e Maria, um tenor percussionista e uma soprano que toca violino (uma estreia na tuna). Assim, lá vieram os recém-caloirinhos tocar connosco Lisboa das Cantigas. 
A meio da actuação subiram a palco também a Patrícia (contralto guitarra) e o Eduardo (tenor guitarra) só por causa das coisas. Pumbas, assim de repente mais quatro pessoas na formação. E tocámos o resto das músicas: Águas do Dão, Xácara e Venha Vinho.


Depois de um pequeno ensaio geral, fomos baptizar os caloiros no jardim do Campo Grande provando que nem as temperaturas polares nos impedem de perpetuar tradições.
Os ex-bichos escolheram o Cebola, a Mais ou Menos, a Bagageira e o Jakim para os apadrinhar e receberam os bonitos nomes de Maria Paganini Viola-mos, Bombedrista - o bombo que salta à vista, Playboy Ardente do Espaço e Golias Brienne. É, a originalidade corre nas veias desta tuna e estamos sempre a inovar.
Bem-vindos à tuna, miúdos!