20 de dezembro de 2013

Jantar de Natal

Como já é tradição Vicente, a VicenTuna juntou-se na última sexta-feira de aulas para o seu jantar de Natal. Todos os anos, fazemos questão de assinalar a quadra festiva e o fim do semestre da melhor forma que sabemos: com uma jantarada regada a vozes afinadas e guitarradas.
Assim, lá fomos para o Flor do Duque, mesmo no início das escadinhas do Duque, e fizemos a festa. O espaço não era muito, lá isso é verdade, mas dado que a noite estava com temperaturas polares, até agradecemos a proximidade física.
Entre praxe, pratos a vir e os jarros de sangria a desaparecerem, cantámos as músicas de agora e as do antes entre muita animação.




A seguir, fomos para o Real (wherelse?) onde encontrámos muitos dos nossos amigos tunantes que também escolheram este dia para festejar o Natal em tuna.
Escusado será dizer que a festa continuou pela noite dentro até o dia aparecer. Como o que se passa em Tuna, lá fica, deixamo-vos com votos de Boas Festas e um feliz ano novo. Cá nos encontramos em 2014 para continuar estas aventuras Vicentes.



14 de dezembro de 2013

Tunas pela Mafalda

O dia 14 de Dezembro foi o epíteto daquela que tem sido a missão da Tuna Médica de Lisboa desde que a sua Mafalda adoeceu. A Mafalda está doente e de certeza que nunca pensou que a sua doença fosse o mote para unir as tunas do país, em particular de Lisboa, à sua volta. 
Neste fim-de-semana, as tunas de Lisboa mobilizaram-se e encheram a Aula Magna para dar corpo a um espectáculo cujos donativos reverteram a favor da Mafalda. Ao todo, foram seis tunas convidadas a actuar, num espectáculo encabeçado e terminado pela Tuna Médica de Lisboa. A VicenTuna actuou, à semelhança da ArquitecTuna, da escstunis, da Tuna Económicas, da Tuna de Enfermagem de Lisboa e da ForTuna.
Nós levámos a palco algum do repertório mais antigo da VicenTuna: Lisboa das Cantigas, Senhora do Almortão, Feiticeira do Tejo e Xácara das Bruxas Dançando, deixando assim a descansar as músicas mais recentes.


Isto não aconteceu, contudo, sem passarmos a caloiros o Hilário e o Zédai. Receberam posteriormente os nomes de Berlai Tada Ardente do Espaço e Zédai Piaçaba pelas madrinhas Bagageira e Mais ou Menos.




Após a actuação de todas as Tunas, fomos fazer uma surpresa a um elemento da TML que fazia anos. Ele fazia anos, de facto, mas isto foi apenas um pretexto para metermos dentro de um bolo de aniversário gigante a contrariada caloira Bordas. 
O que ela não sabia é que a surpreendida acabaria por ser ela. Assim que ela saltou de dentro do bolo, deu de caras com uma faixa que dizia «TUNO BORDAS» e estava explicado. Acabava assim de passar a Tuno e cá vai disto: champanhe, gritos e a música da praxe.


Fomos então para a festa que decorreu na Cantina Velha e que só terminou já o Sol nascia, ao melhor estilo tunas gone wild.



A todas as tunas que actuaram: demonstrámos que a união e o espírito de entre-ajuda neste mundo supera infinitamente qualquer competição ou inimizade. Juntos mostrámos que, no que interessa, somos iguais, independentemente da cor das fitas das nossas guitarras.
A VicenTuna tem todo o orgulho em ter participado neste enorme projecto e por mostrar que as tunas são mais do que um grupo de pessoas que canta, toca e boemiamente vive.
À Mafalda, à sua família e amigos: a Mafalda vai melhorar. E vai melhorar porque não tem como não. Há demasiada gente a torcer por ela para que isto tenha outro desfecho que não o de ela voltar para a sua TML. 

7 de dezembro de 2013

Retiro Vicente na Candosa

A Candosa nunca mais será a mesma. Como já é tradição, a VicenTuna saiu do Campo Grande no fim-de-semana e foi colonizar outras paragens. Desta feita, foi Góis em Coimbra. Ora, Góis é em Coimbra. E era essencialmente isto que sabíamos sobre esta terra. Temperaturas negativas e frio de rachar está quieto. Sobre isso ninguém sabia nada. Então, partimos de Lisboa prontos para ir passar um fim-de-semana em amenas temperaturas, a beber água de coco e acabámos no Pólo Norte deste país à beira mar plantado. É que se Góis é frio, a Candosa (onde ficámos) é a whole nother level
Chegámos a Góis na sexta-feira à noite, foi mais ou menos nesta altura que sentimos pela última vez as extremidades dos nossos corpos, e fomos jantar na cantina estudantil. 



Depois, foi altura de um doloroso Caloiríssimo, o festival em que os caloiros da VicenTuna mostram aquilo que os Tunos lhes andam a ensinar durante o ano. Entre vozes desafinadas, porta-instrumentos de altíssima categoria e pandeiretas de salto que batem em contra-contra-tempo, os caloiros demonstraram por que é que ainda o são. 


Sábado foi dia de acordar e ir almoçar na mesma cantina. A seguir, fomos actuar no centro de Góis para as gentes da terra que muito gostaram de ver uma tuna por aquelas bandas.


Durante a tarde, juntámo-nos às «Sachadeiras da Várzea», um rancho folclórico que pôs à prova a aptidão para a dança dos nossos caloiros. E assim se viu quem passou ao lado de ranchadeiro. Foi uma tarde muito animada entre duetos improváveis e onde cantámos uma outra vertente da música tradicional portuguesa. 


À noite, voltámos ao Conjunto Turístico da Candosa. No entanto, antes tivemos direito a uma refeição de leitão assado digna de figurar num cenário do Astérix. É que não faltou nada. 
A seguir, houve uma nova actuação e durante esta, estendemos ainda mais a família Vicente e chamámos a palco os bichos Piçarra, Serafim e Caldeira. Alegria, alegria e lá tocámos algum do repertório mais antigo da VicenTuna, como Senhora do Almortão e Feiticeira do Tejo.


No fim, fomos desafiar as leis da Física e tentar baptizar os novos caloiros sem que a água congelasse. Estes foram baptizados e receberam os nomes de Voldemort Ardente do Espaço, Patuscas e Esquentador Manel Caldeira, dados pelas madrinhas Bagageira, Precisões e Popota, respectivamente.




Seguidamente, enveredámos num jogo de cultura musical que punha mais uma vez à prova a capacidade dos caloiros de dançar, mimicar músicas e improvisar serenatas com palavras tão românticas como «canos» ou «palito». Há algum desafio que um caloiro não supere? Há.
A noite estendeu-se até de madrugada, altura em que nos recolhemos. No Domingo, foi só o tempo de acordar, tomar banho e degustar uma complexa e riquíssima refeição confeccionada pelos caloiros - esparguete à Bolonhesa. 
Depois disto, volta para Lisboa. Claro que nunca se viu autocarro mais silencioso. Vinha tudo a dormir para baixo, mostrando aquilo que já se sabe: que o retiro foi um sucesso e que a VicenTuna levou a sua música e espírito a mais uma terra de Portugal.
Obrigada a todos os que nos receberam, em particular ao Conjunto Turístico da Candosa, que demonstrou que, na arte de bem receber, não há quem nos faça frente.

5 de dezembro de 2013

Convívio da AEFCL

A AEFCL mostrou, no dia 5 de Dezembro, que não há quem pare a AE e os alunos de Ciências. Por isso, organizou um convívio de Natal em que parte dos lucros reverteram para a causa da Mafalda. A Mafalda faz parte da Tuna Médica de Lisboa e está doente. A Mafalda precisa de seguir uns tratamentos muito caros e a sua tuna não quer que o impedimento seja o dinheiro. Por isso, anda a mover mundos e fundos para conseguir juntar todo o dinheiro que conseguir. A AE soube desta história e não pôde ficar de braços cruzados. Assim, teve esta iniciativa e a VicenTuna, claro, associou-se.
Nesta fria noite, fomos animar o convívio depois do nosso ensaio e pudemos ver que a comunidade FCULiana adere ao que interessa. Tocámos algumas músicas do nosso repertório mais popular sem esquecer obviamente a Madalena. Cantámos ainda os parabéns à nossa Tuno Clandestina e continuámos a festa pelas ruelas do Bairro Alto.
Obrigada AEFCL e obrigada aos alunos que não deixam iniciativas como esta morrer.