19 de dezembro de 2009
Jantar de Natal
Este começou tarde devido aos atrasos da praxe (passando a expressão), mas valeu a pena porque fomos, de facto, muito bem servidos. O atraso, contudo, pouco ou nada se sentiu porque a tuna rapidamente tratou de dar um ar da sua graça aos presentes e começou a música. A velha guarda foi aparecendo para completar o quadro, reavivaram-se memórias, tocaram-se hits de ontem e hoje e os aprendizes deram-se a conhecer.Foi entre muitas gargalhadas e alguma praxe que decorreu o jantar até ao momento esperado pelos caloiros: a actuação. Os caloiros tinham sido previamente incumbidos de fazer uma pseudo-actuação para os tunos em que tocaram e cantaram (ou tentaram, vá) algumas músicas do repertório da tuna. No final, receberam sábios conselhos dos tunos e a noite continuou como até então. Seguiu-se um outro momento importante na história de uma tuna que foi o alargamento da família: o baptismo do Manel, que passou a caloiro na actuação de Natal na nossa Faculdade. A falta de uma fonte nas redondezas não impediu o tradicional banho e assim o Manel ficou encharcado, a sentir com mais força os cerca de 3,5 ºC que por ali andavam. Passou de bicho a caloiro por direito e escolheu como madrinha a tuno Leoua, que lhe deu o original nome de Manel. Mesmo. Manel. Resta-nos dar os parabéns ao Manel por ter conquistado o seu lugar em palco junto das pandeiretas, como membro da VicenTuna. Foi uma óptima noite de convívio e a oportunidade perfeita para os bichos mais recentes conhecerem alguns tunos de que só ainda tinham ouvido falar e que, por uma razão ou por outra, já aparecem menos nos nossos ensaios. Ficamos então à espera de mais um jantar destes e que venham mais Natais com a VicenTuna!
7 de dezembro de 2009
III ArcaFestuna
Depois de um animado serão num café local com música, moscatel e a nossa tuna afilhada, fomos até ao centro de convívio. Com um espaço pequeno para tanta gente e uma dose de frio considerável, valeu-nos a simpatia das pessoas, a lareira acesa e o porco que assavam no espeto para o jantar das tunas. Durante a espera pelo tostar do porco, não faltaram jogos e desafios entre tunos e caloiros da VicenTuna, que promoveram o convívio e o bom humor entre tunas, organização e gentes da terra.
Depois do jantar, generosamente cozinhado por voluntários de Arneiro de Tremês e arredores, o festival lá arrancou pelas 23 horas. Pela noite fora, as músicas das 5 tunas a concurso e as palmas daquele povo, encheram e aqueceram o centro de convívio. A VicenTuna actuou em último lugar, um pouco fora de horas, mas nem por isso desanimámos em palco. Depois das 5 actuações, e estando todos de parabéns, teve lugar a entrega de prémios, distribuídos da seguinte forma:
Melhor Tuna: VicenTuna
2ª Melhor Tuna: Real Tuna Infantina
Melhor Pandeireta: VicenTuna
Melhor Porta-Estandarte: Estudantina Universitária de Viseu
Melhor Solista: VicenTuna
Melhor Original: Real Tuna Infantina
Melhor Adaptação: VicenTuna
Melhor Instrumental: Real Tuna Infantina
Tuna Mais Mista (interacção vocal entre vozes masculinas e femininas): Real Tuna Infantina
Após o festival, num frio de rachar e pelos recantos de Arneiro de Tremês, deu-se um fenómeno extraordinário. Numa arena de bichos e caloiros da VicenTuna, travou-se uma intensa e acesa guerra de balões, onde a VicenTuna ganhou mais uma Tuno: a Tuno Sinapse Maria.
Madrugada fora, a festa continuou com uma “Winter Party” com DJ e discoteca ou para alguns, a caminho de Lisboa. Deixamos desde já os nossos parabéns pela organização do festival e agradecemos o convite que nos fizeram. Com a participação neste III ArcaFestuna provámos mais uma vez que nem o frio, a fome ou o cansaço fazem parar a nossa VicenTuna. Olé, olé, Ciências está em pé!