Quem conhece a VicenTuna sabe que temos um carinho muito especial pelo festival que a ESTATUNA organiza na cidade de Abrantes. Assim sendo, e depois de um interregno de um ano, voltámos à cidade florida, nos dias 26, 27 e 28 de Abril para encher o XIV fESTA.
Chegámos prontos para nos divertirmos e para revermos amigos como a Real Tuna Infantina, a Tuna Médica de Lisboa e a Magna Tuna ApocalISCSPiana. Como bons representantes do povo português, chegámos em cima da hora, e tratámos logo de jantar em animado convívio com as restantes tunas.
Nessa noite, tiveram lugar as já costumadas serenatas em que cada tuna faz um tributo à cidade e, neste ano em particular, às «Flores», um tema em jeito de homenagem a Miguel Brito - o Jardineiro -, amigo da ESTATUNA que faleceu no ano passado.
A VicenTuna foi a primeira a actuar no claustro do Convento e cantou Sozinho, uma adaptação de Caetano Veloso, e Feiticeira do Tejo, um original da VicenTuna. A bom tempo terminou a sua actuação, livrando-se de uma valente molhadela proporcionada pelo implacável sistema de rega lá do sítio!
Ah! Isto, contudo, não aconteceu antes de passarmos a caloiros os bichos Sara e Miyagi, soprano, cavaquinho e tenor, pandeireta, respectivamente. O esforço sempre compensa, parabéns!
A festa prosseguiu, à semelhança de anos anteriores, na Antiga Rodoviária e fizemo-nos acompanhar de muitos alguns poucos litros de cai-bem, essa célebre bebida que qualquer tuna deste país associa a Abrantes. De que é feito é um mistério que ninguém sabe, mas já se sabe que a ignorância, por vezes, é uma bênção. Além de que, para cair tão bem, os seus ingredientes só podem fazer mal.
Procedemos ainda aos baptismos nesta noite em que os recém caloiros escolheram o Kuduro e a Fava e ficaram denominados de Foca McDuro e Miyagi Favaíto, respectivamente.
No sábado, acordámos a horas violentíssimas para um festival de tunas (vá, eram 9h) e fomos ensaiar um pouco para que tudo corresse nos conformes na actuação. Nessa tarde, houve ainda o pasacalles, durante o qual animámos as gentes de Abrantes que ia parando para ver o que se passava.
Já perto da hora do espectáculo, dirigimo-nos para o Cine-Teatro S. Pedro, onde iria ser o festival. Actuámos, como na noite anterior, em primeiro lugar, com as músicas Lisboa das Cantigas, Mar Desconhecido, Fuga y Mistério, 4 Caminhos e, claro, Xácara das Bruxas Dançando, lançando assim o final apoteótico a que já habituámos o nosso público.
Após todas as actuações, a tuna da casa subiu a palco para prestar uma sentida homenagem ao seu amigo, convidando ainda elementos de outras tunas que tinham uma relação mais próxima com ele.
Após este momento que tocou todos os presentes, assistimos à entrega dos prémios, da qual saímos premiados com o Tuna Mais Tuna!
Dali, fomos para o lugar da festa e divertimo-nos como só a VicenTuna sabe, tendo ainda a agravante de estarmos em Abrantes! Claro que a noite só acabou já o Sol tinha nascido. Durante esta noite, os nossos afilhados - a Real Tuna Infantina - surpreenderam-nos com um bonito presente para assinalar os 10 anos de apadrinhamento, gravando assim em pedra os laços que nos unem e que hão-de unir durante muito tempo.
Obrigada, ESTATUNA pelo convite e obrigada a todas as tunas que partilharam mais uma fESTA connosco!