A sala foi enchendo pela hora prevista enquanto as vozes dos vicentes aqueciam e ecoavam por todo o edifício. Boa disposição e muitas palmas a acompanhar as já mui conhecidas músicas, tornaram o espectáculo ainda mais convidativo a continuar a cantar, cantarolar ou até mesmo assobiar pela noite dentro. A formosura, o esplendor e a magnificência do solo do tuno Kruger na Música do recrutamento (sim, essa que fica no ouvido e não consegues parar de cantar “vem p’ra tuna vem, vem p’ra tuna vem”) encerraram o espectáculo em grande!
No final da actuação, como prometido, foram distribuídas as regalias aos fiéis espectadores: bifana para repôr energias, imperial (ou sumo, ou água) para refrescar a garganta seca de tanto cantar, 
e castanhas assadas para comer ou, simplesmente, para aquecer as mãos caso as palmas não tivessem surtido efeito. Mesmo de boca cheia ou de copo na mão, as guitarras e as vozes trautearam canções familiares que alegraram todo o serão.
Para os mais inibidos e/ou friorentos houve também convívio à volta das brasas do assador de castanhas (quão nobre lume mantido aceso até ao final da festa!), bem como no bar (quão nobre barril que insistiu em acabar…).
Resta-nos apenas salientar que:
Se és boa pessoa e não bates em caezinhos
ou coelhos ou bebés ou koalas ou gatinhos
Se não os metes em batedeiras para ouvir os seus gritinhos
VEM P'RA TUNA
Vá AB+, não fiques triste... Para o ano há mais :)
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