Ora viva, caros visitantes. A VicenTuna teve o privilégio de tocar para o auditório do C3 pleno de caras novas e outras já por nós conhecidas, no âmbito da Sessão de Boas Vindas aos novos fculianos. Como sempre, foi um enorme prazer tocar para aqueles que connosco convivem na nossa casa, desde alunos até docentes e funcionários. Para os que não nos conhecem talvez a expressão “casa” pareça um pouco possessiva ou desprovida de significado, mas é com carinho e muito respeito que podemos chamar a FCUL de nossa casa, sendo que o auditório do C3 é a nossa divisão predilecta, já foram muitas as nossas actuações lá passadas e nem a memória e muito menos os dedos as contam, sendo que cada actuação lá situada carrega consigo uma história e uma carga simbólica que só nós e quem nos acompanha poderá compreender.
E para não chatear mais os nossos visitantes com o nosso saudosismo fculiano – vamos à actuação. Foi então nessa ilustre quarta-feira que os nossos dedos ainda um pouco enferrujados das férias do Verão (estamos obviamente a falar dos dedos dos nossos Caloiros) , acompanhados pelas nossas melosas vozes (menos as dos Caloiros que não são melosas de todo, mas quando misturadas com as dos Tunos até nem parecem más), tocaram as modinhas “Águas do Dão” do Minho, “Leitaria Garrett” de Vitorino, “Senhora do Almortão” música popular celebrizado por Zeca Afonso e “Madalena” que diz que é da América do Sul mas também ninguém sabe ao certo. Como quem faz o espectáculo não é só quem toca, mas também quem aplaude, tiramos os nossos chapéus ao público do C3 que nos recebeu com o entusiasmo e calor contagiantes a que já estamos habituados e não nos cansamos de receber. É por estes aplausos que ansiamos sempre tocar onde quer que seja, mas especialmente no C3, por isso contamos estar cá para o ano, de preferência connvosco em palco, ou então para mostrar um pouco do que somos aos futuros Caloiros da FCUL e quem nos queira ver e ouvir outra vez. Aos que já cá estão, boa sorte para o vosso percurso académico e “Olé, olé! Ciências está em pé!”.
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