Como entraste para a VicenTuna?
Não sei como entrei. Foi um pouco como todos os outros.. Fui lá ver como era, gostei e fiquei. O segredo não está em entrar, mas sim em ficar. Quando vim para a Tuna estava curiosa em saber como isto era e acabei por juntar-me a um grupo que queria trabalhar e produzir algo mais. Na altura, isso era raro pois havia muita gente nos ensaios e muitos estavam ali só para tocar Pearl jam ou apenas para descontraírem um bocado.
Não sei como entrei. Foi um pouco como todos os outros.. Fui lá ver como era, gostei e fiquei. O segredo não está em entrar, mas sim em ficar. Quando vim para a Tuna estava curiosa em saber como isto era e acabei por juntar-me a um grupo que queria trabalhar e produzir algo mais. Na altura, isso era raro pois havia muita gente nos ensaios e muitos estavam ali só para tocar Pearl jam ou apenas para descontraírem um bocado.
E o que aprendeste cá?
A tuna tem a componente musical que é óbvia e faz necessáriamente parte da aprendizagem.Mas, essencialmente, aprendi a lidar com pessoas, a aceitar opiniões e ganhei calo em experiência organizativa. Como foi a tua vida na Tuna?Foi acima de tudo uma grande experiência de vida.Mas para isso acontecer, tens de viver, aplicar-te na tuna, "dar o couro e o cabelo"...e logo que te agarras, crias uma forte ligação emocional que não consegues destruir. É quase como um filho...dás tudo o que tens e não tens e não consegues separar-te dele.
E a vida no curso?
O curso correu mal...Fiz o curso em Fisica em 7 anos quando devia ter feito em 5. Porém, em relação à media, esta é semelhante à dos meus colegas. Muitas vezes deixei coisas pela Tuna. Lembro-me que havia sempre um teste que todos os anos calhava no fim-de-semana do Celta, um festival de Tunas em Braga. E todos os anos eu faltava ao teste e ía a exame. Mas acabei por fazer a cadeira e vendo bem, não me saí assim tão mal nestes anos todos.
O que fazes agora?
Bem,estou à 15 anos na FCUL..Acabei a Licenciatura, fiz Mestrado e agora estou a acabar o Doutoramento em Física. Sou casada, tenho 2 filhos e actualmente não tenho tempo para muito mais. Para o Futuro penso em candidatar-me a uma bolsa de Pos-Doc.
Como é que a Tuna te influenciou no modo de estar e na vida em geral?
No dia a dia, a tuna continua a influenciar-me. É uma tanga dizer que quem anda na tuna não acaba o curso.. A questão é que acaba por fazê-lo e ainda se diverte, mas claro que é preciso saber conjugar as 2 coisas: o divertimento e o estudo. Além de tudo o que já disse, a Tuna dá bagagem para tudo, desde saber cumprir regras e moldar-nos a elas. Adquire-se uma maior facilidade na relação inter-pessoal, a respeitar e a ser respeitado pelos outros e algo muito importante: a saber trabalhar num grupo.
O curso correu mal...Fiz o curso em Fisica em 7 anos quando devia ter feito em 5. Porém, em relação à media, esta é semelhante à dos meus colegas. Muitas vezes deixei coisas pela Tuna. Lembro-me que havia sempre um teste que todos os anos calhava no fim-de-semana do Celta, um festival de Tunas em Braga. E todos os anos eu faltava ao teste e ía a exame. Mas acabei por fazer a cadeira e vendo bem, não me saí assim tão mal nestes anos todos.
O que fazes agora?
Bem,estou à 15 anos na FCUL..Acabei a Licenciatura, fiz Mestrado e agora estou a acabar o Doutoramento em Física. Sou casada, tenho 2 filhos e actualmente não tenho tempo para muito mais. Para o Futuro penso em candidatar-me a uma bolsa de Pos-Doc.
Como é que a Tuna te influenciou no modo de estar e na vida em geral?
No dia a dia, a tuna continua a influenciar-me. É uma tanga dizer que quem anda na tuna não acaba o curso.. A questão é que acaba por fazê-lo e ainda se diverte, mas claro que é preciso saber conjugar as 2 coisas: o divertimento e o estudo. Além de tudo o que já disse, a Tuna dá bagagem para tudo, desde saber cumprir regras e moldar-nos a elas. Adquire-se uma maior facilidade na relação inter-pessoal, a respeitar e a ser respeitado pelos outros e algo muito importante: a saber trabalhar num grupo.
1 comentário:
Sim senhora! Como "afundador" apoio tudo o que disseste, ó Patricia. Bem haja! Beijos e abraços, Ricardo Pereira
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