16 de fevereiro de 2009

Aniversário da VicenTuna - 15 anos!

A VicenTuna celebrou a 12 de Janeiro o seu 15º aniversário.

As celebrações deste marco importante abriram no dia 12 com uma pequena reunião no “Capas”. Ai, um pequeno grupo de vicentes brindou a mais um aniversário da VicenTuna, com muita música e boa disposição.

Mas porque os estudantes também têm de estudar, o tradicional jantar de aniversário realizou-se a dia 17, no restaurante “O Coreto”. As festividades começaram durante a tarde na Sala da Tuna, que se tornou o ponto de encontro de velhos e novos vicentes. Estes puderam comer chouriço assado e deitar uns copos abaixo, relembrando memórias que se guardaram ao longo de 15 anos.

Ao início da noite, rumou-se ao restaurante onde nos esperava um belo jantar, na companhia de alguns membros da nossa tuna afilhada, a Infantina, e velhos amigos como a Marta. Após o jantar, o nosso Magister Filipe disse umas breves e sentidas palavras, a qual se seguiu o tradicional “Parabéns a você”.

Com o bolo cortado e a alegria a rubro, iniciou-se uma animada sessão de Karaoke, onde os vicentes puderam brilhar com os seus dotes vocais. Este karaoke foi sem dúvida muito especial para a Pipoquita, pois foi ao som de uma versão bem diferente do “La Bamba” que passou a Tuno! Após o tradicional banho de champanhe, a novo Tuno da VicenTuna praxou p

ela primeira vez os seus caloiros, fazendo-os dar cambalhotas em torno de uma árvore.

Mas a noite não acabou aqui. Os vicentes resistentes rumaram à Rua das Pretas, levando a sua alegria e boa disposição a uma casa de fados.

Parabéns VicenTuna! Venham mais 15! 

O S.Vicente pelos olhos de um caloiro...

                Esta foi primeira vez que tive o privilégio de assistir e participar no S. Vicente, este que é um grande momento para todos os membros da tuna, amigos e familiares. Nunca pensei que por de trás de um festival houvesse tanto trabalho e dedicação, que começa meses antes. Foram longas semanas de trabalho de preparação, que culminaram nos três dias de festividades.

O X S. Vicente teve início na sexta-feira, na festa do caloiro de Ciências, organizada pela AEFCL. Foi na Cantina Velha, num ambiente animado, que as Tunas puderam desfrutar de muita música e convívio pela noite fora. Mas para alguns vicentes, a “festa” decorria na Aula Magna, com a montagem do cenário do festival.

Com algumas horas de sono, acordámos no sábado preparados para o grande dia! Ao início da tarde, as Tunas almoçaram na cantina nova, antes de rumarem à Aula Magna, para realizarem o check sound e participarem nas actividades planeadas para essa tarde. Enquanto as Tunas estavam entretidas, nós vivíamos numa azáfama constante. Ora dando os últimos retoques no cenário e nas apresentações, ora a montar a bilheteira.

Às 20h abriram-se as portas da Aula Magna e as pessoas começaram a entrar, com muitos bilhetes a serem vendidos. Os nervos começavam a apertar e a ansiedade teima em apoderar-se de nós.

O espectáculo começou! Nervos… Nervos… Ouve-se uma voz de fundo a apresentar o espectáculo, em homenagem a Júlio Verne… perdão Verme (sim, porque Júlio Verme é o verdadeiro autor da grande obra "Viajem ao centro da terra por 20 mil léguas submarinas à procura de Nemo em 80 dias"). Começa a música e eis que surge o Nautilus trazendo consigo os nossos três aventureiros: Phileas Fogg (Fifi para os amigos), o seu fiel companheiro Passpartout e o Capitão Nemo. Após as devidas apresentações, iniciou-se a actuação da primeira tuna a concurso, a ESTAtuna de Abrantes.

Finda a primeira actuação da noite, voltaram ao palco os nossos aventureiros, ouvindo ao longe o som de um passarinho a cantar. Passarinhos no fundo do mar? Não! É o Kraken! Eles tentam fugir a nado, mas sem sucesso. A única hipótese é enfrentar a terrível lula gigante que surge pela Aula Magna, para grande espanto e euforia do público. Inicia-se a luta! Surpreendentemente, Nemo defende a lula, mas não consegue impedir que esta sucumba às mãos dos seus companheiros. Entre a tristeza de um e a alegria de outros, iniciou-se a actuação da TAL.

Oh não! O capitão Nemo tinha-se apaixonado pela lula gigante, ficando desolado com a sua morte. Triste cantou, em memória da sua fada invertebrada, uma sentida balada, arrebatando quem se encontrava na sala. A dor leva-o a fugir, deixando para trás os seus companheiros de viagem. Estes decidiram partir em sua busca, deixando em palco a actuação da TAISCTE.

O intervalo trouxe-nos uma surpresa inesperada. Os tunos da VicenTuna subiram ao palco e atribuíram o estatuto de Tuno honorário ao Sr. David Cristina, que muito tem feito pela VicenTuna e pelo S. Vicente. Foi um momento de grande emoção.

Começou então a segunda parte, ainda com público a chegar. A nossa actuação estava cada vez mais próxima, os nervos já estavam à flor da pele.

A busca por Nemo, levou Fogg e Passpartout ao centro da Terra, onde para sua grande surpresa e gargalhadas do público, se depararam com uma tribo de Teresas Guilhermes. Estas tinham feito de Nemo prisioneiro e ameaçavam agora os seus companheiros. Entre testes ao Deus Oráculo e Teresas Guilhermes dançantes, lá conseguiram libertar o capitão e escapar ao seu terrível destino, abrindo lugar à actuação da última tuna a concurso, a EUL.

Já são e salvos, Phileas Fogg e Passpartout deram a conhecer ao Capitão Nemo uma bela moça (ou melhor, um belo bacalhau), Joana Gomes de Sá, para que este esquecesse de vez a lula por quem se tinha apaixonado. O amor aconteceu e Nemo reencontrou a alegria perdida, passeando com a sua amada por Lisboa.

E foi entre imagens desta bela cidade que surgiu a VicenTuna. Todos nós estávamos em palco com grande nervosismo mas ao mesmo tempo com grande entusiasmo para a actuação que se seguiu, iniciada com a já conhecida “Lisboa só Lisboa” e depois com a estreia do nosso novo original, “Nuvens Incertas”. Findadas as músicas e os agradecimentos da praxe, foi hora do nosso Magister Filipe anunciar os prémios atribuídos pelo júri:

Melhor Pandeireta: TAISCTE

Melhor Instrumental: TAL

Melhor Solista: EUL

Melhor Porta-Estandarte: TAL

Tuna mais Tuna: ESTAtuna (este atribuído não pelo júri, mas por nós)

Melhor Tuna: TAL

Com a entrega dos prémios terminou o espectáculo. A festa continuou pela noite fora, no Café da Ponte, nas Docas, para alegria e diversão de todos os que estiveram presentes.

No entanto, as actividades do festival não terminaram por ai. Faltava ainda o almoço de Domingo, oferecido às tunas, que se realizou na FCUL. Foi entre garfadas e musica à mistura que nos despedimos do X S. Vicente.

Foi um grande festival, de comer e chorar por mais! Uma grande experiência, que adorei. Simplesmente BRUTAL! E agora venha o XI S. Vicente!