27 de abril de 2013

XIV fESTA

Quem conhece a VicenTuna sabe que temos um carinho muito especial pelo festival que a ESTATUNA organiza na cidade de Abrantes. Assim sendo, e depois de um interregno de um ano, voltámos à cidade florida, nos dias 26, 27 e 28 de Abril para encher o XIV fESTA. 
Chegámos prontos para nos divertirmos e para revermos amigos como a Real Tuna Infantina, a Tuna Médica de Lisboa e a Magna Tuna ApocalISCSPiana. Como bons representantes do povo português, chegámos em cima da hora, e tratámos logo de jantar em animado convívio com as restantes tunas. 
Nessa noite, tiveram lugar as já costumadas serenatas em que cada tuna faz um tributo à cidade e, neste ano em particular, às «Flores», um tema em jeito de homenagem a Miguel Brito - o Jardineiro -, amigo da ESTATUNA que faleceu no ano passado.
A VicenTuna foi a primeira a actuar no claustro do Convento e cantou Sozinho, uma adaptação de Caetano Veloso, e Feiticeira do Tejo, um original da VicenTuna. A bom tempo terminou a sua actuação, livrando-se de uma valente molhadela proporcionada pelo implacável sistema de rega lá do sítio!
Ah! Isto, contudo, não aconteceu antes de passarmos a caloiros os bichos Sara e Miyagi, soprano, cavaquinho e tenor, pandeireta, respectivamente. O esforço sempre compensa, parabéns!
A festa prosseguiu, à semelhança de anos anteriores, na Antiga Rodoviária e fizemo-nos acompanhar de muitos   alguns poucos litros de cai-bem, essa célebre bebida que qualquer tuna deste país associa a Abrantes. De que é feito é um mistério que ninguém sabe, mas já se sabe que a ignorância, por vezes, é uma bênção. Além de que, para cair tão bem, os seus ingredientes só podem fazer mal.
Procedemos ainda aos baptismos nesta noite em que os recém caloiros escolheram o Kuduro e a Fava e ficaram denominados de Foca McDuro e Miyagi Favaíto, respectivamente.
No sábado, acordámos a horas violentíssimas para um festival de tunas (vá, eram 9h) e fomos ensaiar um pouco para que tudo corresse nos conformes na actuação. Nessa tarde, houve ainda o pasacalles, durante o qual animámos as gentes de Abrantes que ia parando para ver o que se passava.

Já perto da hora do espectáculo, dirigimo-nos para o Cine-Teatro S. Pedro, onde iria ser o festival. Actuámos, como na noite anterior, em primeiro lugar, com as músicas Lisboa das Cantigas, Mar Desconhecido, Fuga y Mistério, 4 Caminhos e, claro, Xácara das Bruxas Dançando, lançando assim o final apoteótico a que já habituámos o nosso público.
Após todas as actuações, a tuna da casa subiu a palco para prestar uma sentida homenagem ao seu amigo, convidando ainda elementos de outras tunas que tinham uma relação mais próxima com ele.
Após este momento que tocou todos os presentes, assistimos à entrega dos prémios, da qual saímos premiados com o Tuna Mais Tuna!


Dali, fomos para o lugar da festa e divertimo-nos como só a VicenTuna sabe, tendo ainda a agravante de estarmos em Abrantes! Claro que a noite só acabou já o Sol tinha nascido. Durante esta noite, os nossos afilhados - a Real Tuna Infantina - surpreenderam-nos com um bonito presente para assinalar os 10 anos de apadrinhamento, gravando assim em pedra os laços que nos unem e que hão-de unir durante muito tempo.
Obrigada, ESTATUNA pelo convite e obrigada a todas as tunas que partilharam mais uma fESTA connosco!



19 de abril de 2013

102º Aniversário da FCUL

Foi no passado dia 19 de Abril que a nossa já centenária Faculdade celebrou o 102º aniversário. Neste dia tão especial, alunos, professores e funcionários fizeram questão de comemorar o acontecimento com pompa e circunstância. Como não podia deixar de ser, a VicenTuna também marcou presença e actuou orgulhosamente para todos os que quiseram ver-nos. 
Actuámos no pátio interior do C6, junto ao bolo, e pudemos contar com a presença de muitos alunos, docentes e ainda membros da Direcção da FCUL, como o Doutor Pinto Paixão. Tocámos músicas tradicionais como o Venha Vinho, mas também a Leitaria Garrett e, obviamente, a Madalena onde, como sempre, contámos com o coro dos alunos.
A seguir, cantámos os parabéns à nossa Faculdade. Na verdade, não é só a Faculdade - o sítio onde estudamos -, é a nossa segunda casa, onde passámos e passamos grandes momentos e onde conhecemos a nossa tuna. Demonstramos todos os dias que a Faculdade pode ser centenária mas o espírito está mais jovem que nunca. 
Por tudo isto, por tudo o que representa para as nossas vidas pessoais e académicas, por tudo o que nos ensinou e por tudo o que ainda está por vir, muitos parabéns FCUL!



6 de abril de 2013

IV (Re)Cordas

Coimbra tem mais encanto na hora da... chegada da VicenTuna. Pois é, Coimbra tem sempre encanto, mas com este IV (Re)Cordas - Festival de Tunas Mistas organizado pela Desconcertuna, a tuna mista da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra -, no fim-de-semana de 5, 6 e 7 de Abril, ganhou brilho extra. A VicenTuna fez-se representar em peso com uma chegada antecipada e com a vontade de perceber como é ser-se tunante na cidade dos estudantes.
Na sexta-feira, o dia começou com a recepção das tunas a concurso, VicenTuna, Real Tuna Infantina, ESE's Tunis e Instituna, decorrendo à noite as serenatas. Estas tiveram lugar no Café Santa Cruz, ao lado da Sé. Não poderia ter havido local mais indicado para esta noite que se quer solene. Este café antigo deu-nos o estado de espírito necessário para fazer uma serenata a El Rei D. Diniz e assim fazer jus ao tema Trovas d'El Rei. Nesta ocasião, voltámos a cantar a nossa Feiticeira do Tejo e o acapella Sozinho. Isto, contudo, não aconteceu sem que houvesse uma passagem a caloira. A Gigi subiu a palco pela primeira vez e mostrou que é uma percussionista de mão cheia! E contralto também.


Esta noite foi ainda complementada com um peddy-tascas (exactamente, nem rally-tascas nem peddy-paper: um peddy-tascas) que se estendeu até de madrugada e, através do qual, pudemos conhecer alguns dos marcos mais emblemáticos da cidade e perceber o seu significado na cultura local e académica. Aqui, decorreu o baptismo desta caloira que escolheu o Cristina como padrinho. Este não perdeu tempo e baptizou-a de Gregana Ivanova Vainova. «Epa e onde é que ele foi a esse nome tão estranho?» É o nome dela. O verdadeiro.


Sábado começou com um animado almoço nas cantinas azuis e um convívio com o resto das tunas.
À noite, lá fomos para o Teatro Académico Gil Vicente para dar início ao espectáculo. Com uma sala com umas condições tão boas e um público tão receptivo, havia tudo para a actuação correr sobre rodas.
Apresentámos ao público um lado desconhecido de D. Diniz e o estranho síndrome de que padecia enquanto tocámos Lisboa das Cantigas, Mar Desconhecido, Fuga y Mistério, 4 Caminhos e Xácara das Bruxas Dançando.


No fim, arrecadámos os prémios de Melhor Pandeireta, Melhor Estandarte, Trovas d'El Rei (o prémio de melhor adaptação ao tema) e ainda o tão esperado Melhor Tuna. Nada mau!
Dali fomos para o after-party numa das tradicionais e originais repúblicas de Coimbra e onde dançámos até de manhã os hits que de tão maus passam a ser bons.
Fica um obrigado à Desconcertuna pelo convite e a todas as presentes, a e extra-concurso, mas em especial à Real Tuna Infantina. Esta foi a primeira oportunidade que tivemos para festejar a sério o 10º aniversário de apadrinhamento e não podia ter corrido melhor. Até para o ano, Coimbra!