Este ano académico começou de forma calma para a VicenTuna. Com várias
actuações na nossa Faculdade de Ciências, umas deslocações aqui e ali dar a
conhecer o mundo das tunas a entusiasmados turistas e, claro, a caloiros
fresquinhos, finalmente tivemos oportunidade de reencontrar velhos amigos que
também gostam muito pouco destas andanças.
A Tuna Mista do Instituto Superior Técnico organizou o seu
III E’TMIST, juntando não só a VicenTuna, como também a Magna Tuna ApocalISCSPiana,
a escstunis, a Olissipo e a anTUNiA, no Centro de Congressos do TagusPark.
A festa começou ainda
no dia 26, depois do nosso ensaio, dirigimo-nos à Warm Up party que teve lugar
no Real República de Coimbra e que durou quase até de manhã! Munidos de
instrumentos ainda houve tempo para tocar umas modinhas pela rua e aquecer as
gargantas para o dia que se seguiria. Diz que juntar pessoal das tunas dá nisto
e, no sítio do costume, lá nos divertirmos à brava no nosso primeiro encontro
de tunas do ano.
Com poucas horas de
sono e embalados pela aventura da noite anterior, pouco a pouco, as tunas foram-se juntando no convívio da TMIST em Oeiras. Acompanhados por uns belos copos de sangria e cerveja, muita música e danças
particulares, os tunos decidiram organizar as Olimpíadas do Caloiro. Estas
consistiam em dois jogos que culminavam num prémio final de isenção das
obrigações de limpeza da sala da tuna para os vencedores. Perante tal presente,
os caloiros esforçaram-se por provar que tinham os sentidos bem apurados ao ter
de descobrir o conteúdo de sacos apenas através do tacto (desde uvas descascadas, maizena encharcada em água, gelatina, esparguete demasiado cozido, entre outros). Depois do primeiro jogo, houve o
segundo e derradeiro que, viria dar a vitória à equipa do Caloiro MonCherry, e
assentava na premissa de comer rapidamente 5423 bolachas de uma vez, sem
qualquer ajuda e de olhos fechados e adivinhar uma expressão que era escrita
nas costas dos caloiros.
Os jogos passaram-se
sem incidentes e com os caloiros vencedores muito contentes, mal sabiam eles o
que ainda estava para vir. Acabámos o serão a jantar umas belas bifanas no pão
e corremos para assistir ao espectáculo. No intervalo aquecemos as vozes e as
perninhas, uma vez que seríamos os últimos a actuar, seguidos da tuna da casa.
Olé, olé Ciências está em pé e subimos a palco. Com vontade de aproveitar ao
máximo aqueles minutos recheados de boa música, companheirismo e piadas de alto
calibre, começámos a nossa actuação com a adaptação da Leitaria Garrett de
Vitorino, seguida do Mar Desconhecido e, ainda antes da Xácara das Bruxas
Dançando, o nosso original Lisboa das Cantigas.
Como a VicenTuna gosta
de derreter corações e, por vezes até, provocar ataques cardíacos, eis que
perto do final desta nossa Lisboa, durante o esquema final de pandeiretas,
surge uma faixa (mais uma vez, os nossos agradecimentos ao Bar Aberto e ao
‘Norreias da escstunis!) que veio deixar em lágrimas e completamente em êxtase,
o nosso mais recente Tuno Fava. O tradicional banho de champanhe e a festa que
se seguiram deixaram este III E’TMIST para sempre na memória da VicenTuna. Venham mais encontros destes,
TMIST, obrigada!
(escrito pela Tuno Fava)