18 de outubro de 2014

VII Tosta Mista


No dia 17 de Outubro, a VicenTuna fez as malas e partiu para Viseu para participar no VII Tosta Mista, organizado pela Estudantina Universitária de Viseu. E que fim de semana! 
Chegámos na sexta-feira ao final da tarde, juntamente com os nossos amigos da Tuna Médica de Lisboa para uma grande noite de serenatas no átrio da Câmara Municipal de Viseu, onde tocámos a nossa serenata "Pomar das Laranjeiras". Seguiu-se um pequeno "aquecimento músico-boémio" para nos dar alento para o festival do dia seguinte! De referir também que no meio desta festa,  a VicenTuna ganhou um novo tuno, o tuno Rebolation. Parabéns!






No dia seguinte, os caloiros da VicenTuna quiseram fazer jus ao local onde estavam alojados (quartel militar de Viseu) e mostraram estar em forma, fazendo exercício matinal pelo quartel para depurar algum excesso festivaleiro que se tivesse acumulado da noite anterior! Passámos a tarde com as restantes tunas, fazendo um autêntico rally cafés, tocando algumas modinhas acompanhadas de alguns néctares para manter as gargantas aquecidas. 

Entretanto a noite começou e a VicenTuna actuou com as músicas " Senhora do Almortão", "Fuga y Mistério", "Mar Desconhecido", "Lisboa das Cantigas" e claro,  "Xácara das bruxas dançando". No final, arrecadámos o prémio de melhor adaptação! 


Por fim, depois deste grande festival fomos para a merecida festa no Ice Club continuando com a boa disposição até de madrugada! Resta-nos agradecer à TMIST, à Tuna Médica de Lisboa e à Tuna de Medicina da Universidade do Minho por terem partilhado o palco connosco e, claro, à Estudantina Universitária de Viseu pelo convite e pela hospitalidade que tiveram para connosco. Esperamos vê-los de novo!

31 de maio de 2014

XII Fitumis

O último festival deste semestre chegou veloz e nós expectantes. Há muito tempo que ouvíamos que «epa tocar no castelo de Porto de Mós é que é!» e andávamos a ver quando é que o dia chegaria. Pois que chegou. No dia 30 de Maio lá fomos nós para Leiria - VicenTuna vai a Porto de Mós. Sexta-feira chegou e com ela chegou o XII Fitumis, o festival da Instituna, que contou, para além de nós, com os nossos afilhados - Real Tuna Infantina, com a EnfIn Tuna e com a Quantunna.
Fomos para Leiria à boa moda portuguesa - meeeeesmo em cima da hora  - e lá fizemos as serenatas em que encantámos com Pomar das Laranjeiras. A seguir, rally tascas protagonizado pelos nossos tunos e dormir que isto é tudo gente de idade que não aguenta grandes ramboiadas. 


No sábado, acordámos frescos e fomos presenteados com uma sessão de jogos tradicionais organizados pela Instituna onde pusemos à prova a capacidade saltar a duas cordas, corridas de carrinhos de mão, malha entre outros.



Jantámos na escola secundária de Porto de Mós e dirigimo-nos, por fim, para o castelo. Como bom castelo que é, fica lá bem no alto da colina e lá se formou um carreiro de trajados e instrumentos às costas.
E as expectativas não foram defraudadas: o castelo é, de facto, mágico. Eles tinham razão. A noite estava muito agradável e foi com agrado que esperámos que actuassem as duas primeiras tunas. A seguir, entrámos nós e fizemos algo inédito: seis músicas em palco. Se é para terminar o ano, que seja em grande a tocar tudo aquilo que gostamos. Custa-nos sempre escolher umas músicas em detrimento de outras e, assim, conseguimos tocar mais e melhor. Entrámos com Senhora do Almortão, depois 4 Caminhos, Fuga y Mistério, Mar Desconhecido, Lisboa das Cantigas e, para terminar, Xácara das Bruxas Dançando.
  
 No fim, depois de vermos todas as tunas, ficámos a saber o veredicto do júri e ficámos a saber que arrecadámos os prémios de Melhor Porta-estandarte e o almejado Melhor Tuna! Que maneira tão boa de terminar o ano! Ficámos ainda a saber que ficámos automaticamente convidados para participar no festival no próximo ano. Nada mau!
Obrigada, Instituna, pelo convite e esperamos ver-vos brevemente em Porto de Mós ou em Lisboa.

29 de maio de 2014

Conferência CMS

No dia 29 de Maio, em vésperas de partir para o nosso último festival, a VicenTuna foi animar parte da conferência Computational Management Science que estava a decorrer na FCUL. Dirigimo-nos para o C6 ao final da tarde onde já nos esperavam ansiosos todos os conferencistas que cá estavam. A maior parte deste público era estrangeiro mas não por isso menos entusiasta. Vibraram com as nossas músicas e ficaram a conhecer um pouco mais do que é uma tuna e o ser tunante particularmente. Tocámos Senhora do Almortão, Águas do Dão, AMEQE e finalizámos com Madalena para lhes dar um pouco do academismo lisboeta. Seguiu-se um breve convívio, regado a vinhos portugueses, onde ficámos a conhecer alguns destes estrangeiros e onde pudemos explicar o que era o nosso traje, as nossas capas e o que leva um grupo de estudantes universitários a juntar-se num grupo musical tão peculiar. Obrigada à Professora Lisete, do DM, pelo convite!


23 de maio de 2014

18º Tuna M'isto

No dia 23 de Maio, teve início a décima oitava edição do Tuna M'isto, o festival organizado pelos nossos amigos da escstunis, a Tuna Académica da Escola Superior de Comunicação Social.
Chegou rápido, ainda o ano passado estávamos a gritar pelos Heróis que nos haviam salvar e este ano rumámos a Las Vegas, com a Quantunna, a Magna Tuna ApocalISCSPiana e a Tuna Económicas para dar corpo à edição que marcou a maioridade do Tuna M'isto.
Começámos sexta-feira, na ESCS, com uma noite de serenatas que prometia. Não só tivemos a passagem a caloira da Raquel (contralto, pandeireta) como tivemos um bonito concurso de dança que culminou na passagem inusitada do Pontinhas a Tuno! Conhecido pela sua implacável poker face e total ausência de expressão, quase que vislumbrámos um pequeno esgar de alegria quando levou com a garrafa de champanhe em cima. Mas não quisemos acreditar nos nossos olhos, é apenas um mito urbano; atribuímos essa ilusão de óptica ao estado de copolemia avançada em que nos encontrávamos.
Dali, festa rija até de manhã.


No dia seguinte, tudo para a nossa área - Cidade Universitária, Aula Magna - para ultimar cenários e preparativos, enquanto tocávamos umas modinhas e víamos Lisboa em chamas com espanhóis a despontar por todo o lado.
À noite, e como éramos os últimos a actuar, pudemos assistir à montagem e encenação de Las Vegas. Tivemos direito a tudo: slot machines, dançarinas de cancan, casamentos feitos pelo Elvis em capelas do amor, casinos, néons, edifícios, calor e deserto. Uma Las Vegas feita à nossa medida em pleno Campo Grande. 


A VicenTuna actuou começando com Lisboa das Cantigas, seguida do nosso velhinho Tanto Mar, Mar Desconhecido, 4 Caminhos e, por fim, Xácara das Bruxas Dançando onde colocámos a Aula Magna em pé ou não estivéssemos nós rodeados de tantos FCULianos que conhecem tão bem esta música. 
No fim, ficámos a saber do veredicto do júri que nos atribuiu o prémio de Melhor Porta-Estandarte!
A seguir, todos para a AE da Faculdade de Letras onde a festa durou até... não interessa. Afinal, como diz a VicenTuna: what happens in Campo Grande, stays in Campo Grande.
Obrigada, escstunis, até para o ano!

19 de maio de 2014

Workshop CBA - Opera

O dia 19 de Maio foi o primeiro de um Workshop organizado pelo Centro de Biologia Ambiental, na FCUL. Para esta abertura correr da melhor forma, a VicenTuna foi convidada para participar. Actuámos no fecho do dia, no átrio da Fundação da FCUL para um animado e internacional público. Como estávamos a falar de um público estrangeiro, pouco habituado a  estas andanças, achámos por bem mostrar-lhes que é isto das tunas e da música tradicional portuguesa. Para isto, começámos com Capas Negras/Maracaibo, o nosso medley metade português metade espanhol, pondo à prova o poliglotismo da VicenTuna.
De seguida, encantámos com um original nosso - Venha Vinho - onde explicámos o significado desta bebida para as tunas os portugueses, acabando com esse grande hit académico Madalena.
Foi muito agradável poder contar com a animação dos congressistas que nos aplaudiram entusiasticamente e ficaram fascinados com as acrobacias dos estandartes e pandeiretas.
Obrigada pelo convite!



16 de maio de 2014

VIII Noites de Luar

A VicenTuna ingressou nas Noites de Luar na oitava edição, a convite da Tuna Universitária do Instituto Superior Técnico. Foi com muito gosto que aceitámos este convite da TUIST que é agora uma tuna quase irmã uma vez que pertence à mesma Universidade que a VicenTuna - a ULisboa.
Nesta quente sexta-feira, dirigimo-nos à Alameda para animar a noite das gentes da freguesia do Areeiro. Connosco foram a Magna Tuna ApocalISCSPiana, a Tuna Feminina do Instituto Superior Técnico e a AnTunia.
Depois de um jantar na cantina do Técnico, fomos para perto da Fonte Luminosa onde, vigiados pela lua cheia, actuámos para todos quanto estavam no parque. Tocámos Feiticeira do Tejo para fazer serenatar a noite que pedia isso mesmo. De seguida, tocámos Mar Desconhecido, seguido de Lisboa das Cantigas e Xácara das Bruxas Dançando. Nem o calor abafado que se fazia sentir nem o barulho da fonte nos desviou do nosso propósito. Tocámos com a pujança que nos caracteriza e dali fomos para a festa que durou, durou e durou. Afinal, toda a gente sabe que não há festas como as do Técnico!
Obrigada TUIST!



30 de abril de 2014

103º Aniversário da FCUL

A FCUL celebrou no dia 30 de Abril mais um aniversário. 103 anos! É com muito orgulho que fazemos parte desta casa há 20 anos e é com muito gosto que continuamos a comparecer e a musicas os marcos importantes desta Faculdade que tanto nos diz.
No dia 30, demos de caras com um C3 cheio de caras sorridentes e expectantes. Tocámos apenas três músicas porque o tempo urgia. Começámos com Xácara das Bruxas Dançando, seguimos para o AMEQE e finalizámos, obviamente, com a Madalena ou não fosse esta uma festa para a comunidade estudantil.
Após a nossa actuação, fomos ainda tocar e cantar os parabéns à nossa centenária Faculdade com todos os nossos colegas, professores e restante comunidade FCULiana. Aproveitámos que estávamos no átrio e ainda animámos o C3 mais um bocadinho com músicas mais populares e terminámos em grande esta comemoração.
Parabéns, FCUL! É caso para dizer: venham mais 100!




12 de abril de 2014

V (Re)Cordas

A VicenTuna voltou pela segunda vez este semestre a Coimbra para figurar na quinta edição do (Re)Cordas, o Festival de Tunas organizado pela Desconcertuna. À semelhança daquilo que já vem sendo tradição, alguns membros da VicenTuna chegaram à cidade dos estudantes na quinta-feira, para bater terreno. Se bem que já não há muito para bater que, com tanta ida a Coimbra, estamos quase a adoptá-la como nossa segunda casa.


A noite de sexta-feira ficou marcada pelas serenatas que tiveram lugar no Café de Santa Cruz. A concurso estavam, além da VicenTuna, a Magna Tuna ApocalISCSPiana, a ARTuna e a TAGES. Vieram tunas de todo o país, para prestar homenagem a Carlos Paredes e, mais concretamente, ao Verdes Anos, seu instrumental. Porque homenagens assim nunca são demais e as músicas tunantes têm isto sempre presente.
A VicenTuna actuou com Feiticeira do Tejo e ainda Pomar das Laranjeiras. Isto não aconteceu contudo sem que passássemos a palco dois novos caloirinhos: a Telma, porta-estandarte soprano, e o Genérico, baixo e guitarra. Parabéns, miúdos!
Seguidamente, e tendo posto os caloiros fora do caminho, enveredámos por um rally-Tunos que rapidamente demonstrou as capacidades bebedouras acima da média com que um Tuno é acometido quando atinge este degrau na hierarquia Vicente.
A seguir, procedemos aos baptismos que nomearam de Genérico GB um e Rapunzel outra (cortando a liberdade criativa e toponímica de alguns Tunos bem intencionados) pela Mais ou Menos e pelo Chita, respectivamente.
No sábado, acordámos ao bom modo Tuna (a tarde a más horas) e corremos para o almoço que já nos esperava. Durante a tarde, limámos pormenores, ensaiámos, fizemos o soundcheck e convivemos.
À noite, e chegada a hora de abertura do TAGV, lá estávamos nós prontos para entrar e rebentar. Tocando Verdes Anos com diferentes ritmos e aludindo a diferentes géneros musicais, lá fomos explorando as vivências e emoções que acompanham a vida de um estudante universitário. Tocámos Senhora do Almortão, Lisboa das Cantigas, Fuga y Mistério, 4 Caminhos e Xácara das Bruxas Dançando, que é sempre muito especial. 


A única coisa que tornou esta vez ainda mais especial foi a passagem do Gi Joe a Tuno, uma merecida e emotiva passagem em palco. Trouxemos ainda para casa os prémios de Melhor Pandeireta e Melhor Porta-estandarte!


Saídos cá para fora, banho de champanhe e apostas cumpridas e lá fomos nós para a festa no jardim da Associação Académica que durou até de madrugada (depois claro que não há quem se levante a horas!).
Muito obrigado, Desconcertuna. Foi, mais uma vez, um prazer! Até qualquer dia.


28 de março de 2014

Futurália

No dia 28 de Março, a VicenTuna aceitou com todo o gosto o convite do Núcleo de Comunicação e Imagem da FCUL para ir tocar umas modinhas à Futurália - Feira do Ensino Superior, na FIL.
Esta Feira decorre todos os anos e serve para mostrar aos futuros alunos do Ensino Superior a oferta de cursos e Faculdades que há, ajudando-os a fazer escolhas mais informadas. Ora, se a ideia é recrutar, a VicenTuna está lá. Se a ideia é mostrar aos alunos o que há na FCUL além de aulas, a VicenTuna está lá. E é com este espírito que aceitamos sempre comparecer a estas actuações. Este ano não foi excepção e fomos tocar algum do nosso repertório mais popular enquanto éramos atentamente observados de perto por um dinossauro muito engraçado.
Tocámos Lisboa das Cantigas, AMEQUE, Águas do Dão e Madalena. Contámos com o apoio e palmas de todas as pessoas da FCUL que estavam na banquinha da Faculdade e ainda de alguns curiosos transeuntes que vinham espreitar quem éramos.
Obrigado pelo convite!


15 de março de 2014

XII 8 Badaladas

A VicenTuna foi convidada pela Quantunna (os nossos homólogos da Universidade de Coimbra) para participar no XII 8 Badaladas. A VicenTuna tem uma relação muito especial com Coimbra, já que não passa um ano sem que lá vamos, quer para participar num festival de tunas, quer para assistir. Assim, foi com muita honra que aceitámos o convite e partilhámos o palco do Teatro Académico Gil Vicente com a TMIST, a TUSALD e a TAEB. 
Já é tradição alguns dos nossos elementos irem um dia mais cedo para fazer o reconhecimento do terreno e este ano não foi excepção. Na sexta-feira, dia 14, chegou o resto da tuna em peso e fomos rapidamente para a praça 8 de Maio, onde iriam decorrer as serenatas. Tivemos a sorte de estar uma noite muito agradável que proporcionou momentos muito agradáveis enquanto cantámos as nossas duas serenatas ao pé do mítico café de Santa Cruz.
A festa continuou no Couraça, bar que dispensa apresentações no Academismo conimbricense, de onde partimos já a madrugada ia alta. Dali, corremos mais umas quantas capelinhas até nos darmos por vencidos e termos desertado para o alojamento. Afinal o dia seguinte era dia de festival e não há tunante que não ressinta uma noite em claro.
No sábado, pudemos conviver com as restantes tunas ao almoço e durante a tarde. Procedemos ao soundcheck e mantivemo-nos ocupados até ao fim da tarde. Como alguém sabiamente disse um dia «Aquelas imperiais não se bebem sozinhas!».
Com a hora do festival a chegar e o nervoso a aumentar, começámos por ver actuar as restantes tunas a concurso e, quando chegou a nossa hora, estávamos prontos para dar espectáculo. 
Sendo o tema do festival o «Festival da Canção», fizemos jus ao mesmo e trouxemos a palco os mais grandiosos hits que já passaram pelo palco do moribundo Festival da Canção. No fundo, fizemos uma banda sonora à nossa maneira para musicar a vida de Zé Caloiro desde que acorda no Jardim da Sereia sem saber muito bem como lá foi parar até que percebe que raio aconteceu a noite passada. Foi o homenagear do Zé Caloiro que todo o tunante tem em si.



No fim do espectáculo, houve a esperada entrega de prémios de onde a VicenTuna trouxe os prémios de Melhor Porta-Estandarte, Melhor Instrumental e ainda o de Tuna Mais Tuna. É este último prémio que confirma aquilo que nós tentamos mostrar em todos os festivais: a força de a alegria de ser Vicente, de ser Ciências.
Dali, foi (literalmente) sempre a subir e fomos para a after-party que decorreu na cantina até de manhã.
Obrigado, Quantunna, pelo convite e esperamos ver-vos em Abril quando regressarmos a Coimbra!


6 de março de 2014

II Jornadas de Investigação em Biologia

A edição deste ano das Jornadas de Investigação em Biologia, que decorreu no dia 6 de Março no auditório do C3, contou com a presença da VicenTuna.
Fomos convidados pelo NEBULis - o Núcleo de Estudantes de Biologia da Universidade de Lisboa e foi com muito gosto que actuámos nos intervalos das conferências. 
Esta iniciativa tem como objectivo dar a conhecer aos alunos de Biologia o que há para lá do fim do curso e que projectos de investigação decorrem na FCUL. A VicenTuna foi dar a conhecer-se aos alunos e pudemos contar com as animadas palmas ao longo de Capas Negras, Vinho e Madalena, como não podia deixar de ser.
Obrigado, NEBULis; podem sempre contar connosco.

28 de fevereiro de 2014

Retiro Vicente no Gradil

Para terminar em grande as comemorações deste vigésimo aniversário, a VicenTuna retirou-se para o Gradil. Já não é a primeira vez que as antigas instalações da Casa-Mãe do Gradil nos recebem, por isso, é sempre um prazer voltar onde já nos divertimos tanto.
Partimos para Mafra no dia seguinte ao Encontro, sexta dia 28, e levámos na bagagem vontade de estar com a tuna sem a pressão de ter um evento para organizar. A ideia era descomprimir. Não sendo um retiro de preparação musical, o ambiente foi mais descontraído e, apesar de haver muitas horas de sono para recuperar, o espírito da tuna esteve em alta.
Chegámos na sexta a horas de jantar e foi isso mesmo que fizemos. Entre guitarradas, jogos e desafios, lá partilhámos um jantar que se prolongou por umas horas. A seguir, improvisámos um «Achas meeeeesmo que sabes dançar?» que pôs à prova os dotes de dançarinos dos nossos caloiros, perante o escrutinador olhar de um júri competentíssimo no que toca a distinguir pliés de arabescos. 



A competição foi muito renhida, mas só os mais graciosos vingaram. Assim, ficámos a saber que caloiros devemos mandar para a pista de dança se quisermos impressionar tunas por esse mundo fora. A noite continuou depois ao som dos maiores hits da música actual.
O dia seguinte ficou marcado por uma guerra de balões de água, onde fomos obrigados a entrar. O gang do Gradil atacou e nós resolvemos não ficar de mãos cruzadas. Mostrámos que quem não tem cão balões de água, caça ataca com gato panelas, baldes e afins e vá de correr tudo a baldadas de água fria. Ainda perdemos algum terreno, quando os miúdos invadiram o nosso pátio e nos encurralaram dentro de casa, mas a VicenTuna retaliou e saiu vitoriosa. (Ou então eles aborreceram-se e foram atacar os escuteiros que ali perto acantonavam. Prooonto, foi mais isto.)



Sábado foi também o dia em que alguns tunos mais antigos apareceram para beber café, tocar umas modinhas e contar histórias do antigamente.
À noite, depois de os caloiros presentearem os tunos com deliciosas iguarias e muuuito pouco previsíveis (esparguete à bolonhesa: check), e porque o retiro calhou na altura do Carnaval, tivemos direito a um concurso de máscaras. Tivemos Mickey e Minnie, tivemos água de rosas, tivemos candeeiros, tivemos Miley Cyrus (que não conseguimos esquecer, por muito que tentemos), tivemos donas de casa desesperadas e até advérbios de modo. Houve de tudo! Só não há quem consiga apagar as imagens demoníacas das cabeças dos pobres tunos.





Depois do desfile carnavaldantesco, colocámos a playlist a tocar e foi assim até de manhã. Nem as reduzidas temperaturas que se faziam sentir nos arrefeceram o espírito e, entre emboscadas e partidas com máscaras do mais assustador, demos por finalizadas as comemorações dos 20 anos da VicenTuna. Venham mais 20!


27 de fevereiro de 2014

Encontro 20 Anos da VicenTuna

E o 27 de Fevereiro chegou. A data tinha sido decidida há muito: 27 de Fevereiro, depois de começarem as aulas. É um espectáculo para os alunos, os alunos têm que vir. Por isso, fazemos o espectáculo, ainda que um mês depois do aniversário, quando os alunos possam vir. O sítio também foi decidido quase automaticamente. Faculdade. É um espectáculo para a Faculdade. Da VicenTuna para a Faculdade, claro que tem que ser na Faculdade. Onde mais?
E cresceu a ideia. Objectivo: festejar com quem nos acolhe há 20 anos aquele que é, até agora, o nosso maior orgulho - 20 anos de tuna. Uma tuna com 20 anos é uma tuna que não morre. Uma tuna com 20 anos tem várias gerações, vários tempos, várias ideias mas uma coisa em comum: a Faculdade. Tem ainda amizades. Por isso, fazia sentido festejar este marco com amigos tunantes. Convidámos então a TAISCTE e a ForTuna para virem actuar na nossa cerimónia. Então, mas se temos mais tunas, é um Encontro? É, diz que sim. A VicenTuna vai organizar um Encontro de Tunas. A VicenTuna vai meeesmo organizar um Encontro de Tunas no mesmo ano em que organizou um S. Vicente? Vai, pois. Espalha a notícia.


E o 27 de Fevereiro chegou. O dia começou cedo para Tunos e caloiros que começaram a correr de um lado para o outro de manhã e só pararam... bom, não pararam. 
Entre ultimar preparativos do cenário, surpresas para a comunidade FCULiana, comprar mantimentos para a festa posterior, receber tunas, organizar escalas, jantar em cima do joelho e abrir portas, chegaram as 21h e nós, sem percebermos muito bem como, estamos à boca de palco.
O 3.2.14 encheu até ao limite com os alunos para os quais queríamos actuar. Boa, «pessoal, a sala está cheia. Vamos começar isto.»
Começámos com uma actuação que pretendia evocar os primeiros tempos da tuna, pelo que interpretámos Sozinho, Leitaria Garrett e Senhora do Almortão. 
A seguir, e entre sketches que nos trouxeram de volta à memória personagens tão míticas como o Capitão Nemo e a sua paixão assolapada pela oleosa Lula Gigante ou ainda o T-Rex que invadiu a Aula Magna em Novembro último, actuaram os nossos amigos da TAISCTE e da ForTuna que fizeram justiça ao nosso chamamento e mostraram que isto das tunas não é só copos e guitarradas. Formam-se mesmo laços e amizades inter-geracionais e o pessoal move mesmo mundos por esta brincadeira que é ser tunante. 
No fim destas actuações, a VicenTuna voltou a subir a palco para fechar com chave de ouro este Encontro comemorativo dos 20 Anos. Tocámos então Lisboa das Cantigas, Fuga y Mistério e, obviamente, Xácara das Bruxas Dançando. Esta última é quase a nossa imagem de marca em que o esquema de bombos marca o ponto alto da música.


Isto não aconteceu contudo sem que pedíssemos que subissem a palco os dois novos Tunos Honorários da VicenTuna: Marta Santos e Español. Ambos dispensam apresentações no seio da VicenTuna e da FCUL, mas a VicenTuna sentiu a necessidade de os laurear com esta distinção, abrindo os braços e as portas da casa desta grande família. A VicenTuna não depende, nem dependerá nunca, somente de Tunos, caloiros e bichos. A VicenTuna depende de muita, inestimável e inigualável ajuda exterior que desinteressadamente nos é prestada. A VicenTuna não é só a Tuna dos Tunos, é a Tuna de Ciências, dos alunos de Ciências e da FCUL. Assim, queremos estender o agradecimento a todos os que vêm assistir às nossas actuações, ano após ano, a todos os que nos prestam apoio, os órgãos da FCUL, AEFCL, Comissões de Praxe, Conselhos de Veteranos, ATFCL e tantos, tantos outros. Os Tunos e caloiros permanecerão sempre a face mais visível da VicenTuna, mas VicenTuna somos todos. Por isso, fizemos questão de manter este espectáculo nos limites da FCUL. 
Além de tudo, este foi um espectáculo também para os Tunos que estão já afastados e/ou inactivos. Porque a tuna não chegou até aqui sem árduo trabalho, passando por tempos melhores ou piores, não atingimos 20 anos sem afinar e aperfeiçoar algumas coisas. Aprendemos muito. Neste momento, os que cá estão levam a tuna. Outros virão e outros já passaram. A continuidade da tuna só foi/é assegurada porque há quem passe o testemunho. E porque há quem o receba. E isso, dentro de um ambiente tão mutável, só pode ser bom. Por isso, e mesmo longe, estiveram todos em palco connosco (e estiveram mesmo em palco, dando corpo cara a uma caricata história). Estiveram todos em palco porque a tuna não foi o dia 27 de Fevereiro, a tuna é todos os sete mil e tal dias de tuna que já levamos (sim, houve mesmo quem tenha medido a tuna em dias).
E foi esmagador termos partilhado um «Olé olé» com a Faculdade. Porque foi esmagador o silencioso segundo que se seguiu e o eco que nos segue onde quer que vamos. Porque reforçou a ideia de que, quando gritamos que Ciências está em pé, gritamos a cinco mil e tal vozes e não a vinte ou trinta.







Abertura do Ano Académico

Mesmo em dia de Encontro, a VicenTuna não volta costas à sua casa e aos seus e responde ao chamamento da Reitoria para participar nas cerimónias de abertura do Ano Académico. Assim, entre preparativos de cenários, piscinas sala da tuna-C3, compras de última hora e adereços tirados da manga, lá acorremos à Reitoria para receber todos os ilustres que lá foram para assistirem ao solene momento.
Tocámos durante cerca de meia hora na entrada da Reitoria, musicando a entrada de professores, funcionários, Pró-Reitores, Vice-Reitores, ex-Reitores, actual Reitor, Ministro da Educação, personalidades do Ensino em Portugal e tantos outros na Reitoria da nova ULisboa. 
Como é habitual neste tipo de actuações, fomos tocando algum do nosso repertório mais tradicional (português e espanhol), intercalando com algumas músicas de palco.
Fomos muito bem recebidos por todos (e particularmente na pessoa do Vice-Reitor Professor Doutor Eduardo Pereira) quantos pararam para nos aplaudir e esperamos que este ano lectivo seja um sucesso nesta nova vida que se inicia na Universidade de Lisboa. Para o ano, cá estaremos!

21 de fevereiro de 2014

XV ForTuna

Este ano, a VicenTuna foi uma vez mais convidada para participar no ForTuna. O ForTuna ocupa um lugar muito especial no coração Vicente porque é o festival organizado pelos nossos amigos da (homónima) ForTuna, a tuna da Nova School of Business and Economics. Ora, se há coisa a que a ForTuna já nos habituou foi: 1) festa rija e 2) pasacalles épico (por nós carinhosamente apelidado de mata-calles).
O festival começou na sexta, dia 21, no auditório da Faculdade de Economia e contámos com a presença da Quantunna, da Magna Tuna ApocalISCSPiana e da TAISCTE que, juntas, deram vida e personagens ao tema Western. Estava então lançado o mote e começou a cowboyada.
A VicenTuna foi a primeira a actuar e tocou Lisboa das Cantigas, Mar Desconhecido, Fuga y Mistério, Quatro Caminhos e terminando com a Xácara das Bruxas Dançando.
Todas as tunas actuaram sucessivamente, mantendo altíssimo o nível e mantendo muito equilibrado o duelo a quatro. 
No fim do espectáculo, porém, quebrou-se o mistério e a VicenTuna ficou a saber que arrecadara os prémios de Melhor Instrumental, Melhor Adaptação e o tão esperado Melhor Tuna! Foi um momento muito emocionante uma vez que o nosso instrumental (Fuga y Mistério) foi estreado há relativamente pouco tempo, por isso, diz-nos muito que ganhe já prémios!


Dali, seguimos velozes como o vento até ao Parque Eduardo VII, para o Botequim do Rei que já o ano passado acolhera a festa do ForTuna. 


Mas como o ForTuna é quaaase como o Carnaval - não dura três dias, mas dura dois - no dia seguinte, sábado, lá fomos nós para a Faculdade de Economia para dar início ao esperado e já mítico pasacalles. Neste, costumamos passear por Campolide, parando em postos estratégicos, pondo à prova a nossa audácia, flexibilidade, velocidade, coordenação de movimentos e espírito de equipa para superar os mais vis desafios. 


À noite, fomos para a última actividade musical do festival que foram as serenatas. Estas decorreram na capela da Faculdade e proporcionaram bonitos momentos ao público que assistia. Interpretámos Pomar das Laranjeiras, uma adaptação dos Madredeus, e ainda Feiticeira do Tejo, um original da VicenTuna já com alguns anos mas que continua a arrepiar.


Dali, fizemos novamente o caminho para o Botequim do Rei, onde, mais tarde, ficámos a saber que ganháramos o prémio de Melhor Serenata precisamente com a nossa Feiticeira. Estava então concluída a missão e depois foi só dar corda aos sapatos, desenferrujar os dance moves e dançar; o que só acabou já o Sol iluminava a grande alameda do Parque Eduardo VII.


Obrigado, FortTuna, pelo convite; foi um enorme prazer partilhar este palco convosco! Que grande festival para começar o ciclo dos festivais do 2º semestre.