28 de fevereiro de 2014

Retiro Vicente no Gradil

Para terminar em grande as comemorações deste vigésimo aniversário, a VicenTuna retirou-se para o Gradil. Já não é a primeira vez que as antigas instalações da Casa-Mãe do Gradil nos recebem, por isso, é sempre um prazer voltar onde já nos divertimos tanto.
Partimos para Mafra no dia seguinte ao Encontro, sexta dia 28, e levámos na bagagem vontade de estar com a tuna sem a pressão de ter um evento para organizar. A ideia era descomprimir. Não sendo um retiro de preparação musical, o ambiente foi mais descontraído e, apesar de haver muitas horas de sono para recuperar, o espírito da tuna esteve em alta.
Chegámos na sexta a horas de jantar e foi isso mesmo que fizemos. Entre guitarradas, jogos e desafios, lá partilhámos um jantar que se prolongou por umas horas. A seguir, improvisámos um «Achas meeeeesmo que sabes dançar?» que pôs à prova os dotes de dançarinos dos nossos caloiros, perante o escrutinador olhar de um júri competentíssimo no que toca a distinguir pliés de arabescos. 



A competição foi muito renhida, mas só os mais graciosos vingaram. Assim, ficámos a saber que caloiros devemos mandar para a pista de dança se quisermos impressionar tunas por esse mundo fora. A noite continuou depois ao som dos maiores hits da música actual.
O dia seguinte ficou marcado por uma guerra de balões de água, onde fomos obrigados a entrar. O gang do Gradil atacou e nós resolvemos não ficar de mãos cruzadas. Mostrámos que quem não tem cão balões de água, caça ataca com gato panelas, baldes e afins e vá de correr tudo a baldadas de água fria. Ainda perdemos algum terreno, quando os miúdos invadiram o nosso pátio e nos encurralaram dentro de casa, mas a VicenTuna retaliou e saiu vitoriosa. (Ou então eles aborreceram-se e foram atacar os escuteiros que ali perto acantonavam. Prooonto, foi mais isto.)



Sábado foi também o dia em que alguns tunos mais antigos apareceram para beber café, tocar umas modinhas e contar histórias do antigamente.
À noite, depois de os caloiros presentearem os tunos com deliciosas iguarias e muuuito pouco previsíveis (esparguete à bolonhesa: check), e porque o retiro calhou na altura do Carnaval, tivemos direito a um concurso de máscaras. Tivemos Mickey e Minnie, tivemos água de rosas, tivemos candeeiros, tivemos Miley Cyrus (que não conseguimos esquecer, por muito que tentemos), tivemos donas de casa desesperadas e até advérbios de modo. Houve de tudo! Só não há quem consiga apagar as imagens demoníacas das cabeças dos pobres tunos.





Depois do desfile carnavaldantesco, colocámos a playlist a tocar e foi assim até de manhã. Nem as reduzidas temperaturas que se faziam sentir nos arrefeceram o espírito e, entre emboscadas e partidas com máscaras do mais assustador, demos por finalizadas as comemorações dos 20 anos da VicenTuna. Venham mais 20!


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