12 de abril de 2014

V (Re)Cordas

A VicenTuna voltou pela segunda vez este semestre a Coimbra para figurar na quinta edição do (Re)Cordas, o Festival de Tunas organizado pela Desconcertuna. À semelhança daquilo que já vem sendo tradição, alguns membros da VicenTuna chegaram à cidade dos estudantes na quinta-feira, para bater terreno. Se bem que já não há muito para bater que, com tanta ida a Coimbra, estamos quase a adoptá-la como nossa segunda casa.


A noite de sexta-feira ficou marcada pelas serenatas que tiveram lugar no Café de Santa Cruz. A concurso estavam, além da VicenTuna, a Magna Tuna ApocalISCSPiana, a ARTuna e a TAGES. Vieram tunas de todo o país, para prestar homenagem a Carlos Paredes e, mais concretamente, ao Verdes Anos, seu instrumental. Porque homenagens assim nunca são demais e as músicas tunantes têm isto sempre presente.
A VicenTuna actuou com Feiticeira do Tejo e ainda Pomar das Laranjeiras. Isto não aconteceu contudo sem que passássemos a palco dois novos caloirinhos: a Telma, porta-estandarte soprano, e o Genérico, baixo e guitarra. Parabéns, miúdos!
Seguidamente, e tendo posto os caloiros fora do caminho, enveredámos por um rally-Tunos que rapidamente demonstrou as capacidades bebedouras acima da média com que um Tuno é acometido quando atinge este degrau na hierarquia Vicente.
A seguir, procedemos aos baptismos que nomearam de Genérico GB um e Rapunzel outra (cortando a liberdade criativa e toponímica de alguns Tunos bem intencionados) pela Mais ou Menos e pelo Chita, respectivamente.
No sábado, acordámos ao bom modo Tuna (a tarde a más horas) e corremos para o almoço que já nos esperava. Durante a tarde, limámos pormenores, ensaiámos, fizemos o soundcheck e convivemos.
À noite, e chegada a hora de abertura do TAGV, lá estávamos nós prontos para entrar e rebentar. Tocando Verdes Anos com diferentes ritmos e aludindo a diferentes géneros musicais, lá fomos explorando as vivências e emoções que acompanham a vida de um estudante universitário. Tocámos Senhora do Almortão, Lisboa das Cantigas, Fuga y Mistério, 4 Caminhos e Xácara das Bruxas Dançando, que é sempre muito especial. 


A única coisa que tornou esta vez ainda mais especial foi a passagem do Gi Joe a Tuno, uma merecida e emotiva passagem em palco. Trouxemos ainda para casa os prémios de Melhor Pandeireta e Melhor Porta-estandarte!


Saídos cá para fora, banho de champanhe e apostas cumpridas e lá fomos nós para a festa no jardim da Associação Académica que durou até de madrugada (depois claro que não há quem se levante a horas!).
Muito obrigado, Desconcertuna. Foi, mais uma vez, um prazer! Até qualquer dia.


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