6 de abril de 2013

IV (Re)Cordas

Coimbra tem mais encanto na hora da... chegada da VicenTuna. Pois é, Coimbra tem sempre encanto, mas com este IV (Re)Cordas - Festival de Tunas Mistas organizado pela Desconcertuna, a tuna mista da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra -, no fim-de-semana de 5, 6 e 7 de Abril, ganhou brilho extra. A VicenTuna fez-se representar em peso com uma chegada antecipada e com a vontade de perceber como é ser-se tunante na cidade dos estudantes.
Na sexta-feira, o dia começou com a recepção das tunas a concurso, VicenTuna, Real Tuna Infantina, ESE's Tunis e Instituna, decorrendo à noite as serenatas. Estas tiveram lugar no Café Santa Cruz, ao lado da Sé. Não poderia ter havido local mais indicado para esta noite que se quer solene. Este café antigo deu-nos o estado de espírito necessário para fazer uma serenata a El Rei D. Diniz e assim fazer jus ao tema Trovas d'El Rei. Nesta ocasião, voltámos a cantar a nossa Feiticeira do Tejo e o acapella Sozinho. Isto, contudo, não aconteceu sem que houvesse uma passagem a caloira. A Gigi subiu a palco pela primeira vez e mostrou que é uma percussionista de mão cheia! E contralto também.


Esta noite foi ainda complementada com um peddy-tascas (exactamente, nem rally-tascas nem peddy-paper: um peddy-tascas) que se estendeu até de madrugada e, através do qual, pudemos conhecer alguns dos marcos mais emblemáticos da cidade e perceber o seu significado na cultura local e académica. Aqui, decorreu o baptismo desta caloira que escolheu o Cristina como padrinho. Este não perdeu tempo e baptizou-a de Gregana Ivanova Vainova. «Epa e onde é que ele foi a esse nome tão estranho?» É o nome dela. O verdadeiro.


Sábado começou com um animado almoço nas cantinas azuis e um convívio com o resto das tunas.
À noite, lá fomos para o Teatro Académico Gil Vicente para dar início ao espectáculo. Com uma sala com umas condições tão boas e um público tão receptivo, havia tudo para a actuação correr sobre rodas.
Apresentámos ao público um lado desconhecido de D. Diniz e o estranho síndrome de que padecia enquanto tocámos Lisboa das Cantigas, Mar Desconhecido, Fuga y Mistério, 4 Caminhos e Xácara das Bruxas Dançando.


No fim, arrecadámos os prémios de Melhor Pandeireta, Melhor Estandarte, Trovas d'El Rei (o prémio de melhor adaptação ao tema) e ainda o tão esperado Melhor Tuna. Nada mau!
Dali fomos para o after-party numa das tradicionais e originais repúblicas de Coimbra e onde dançámos até de manhã os hits que de tão maus passam a ser bons.
Fica um obrigado à Desconcertuna pelo convite e a todas as presentes, a e extra-concurso, mas em especial à Real Tuna Infantina. Esta foi a primeira oportunidade que tivemos para festejar a sério o 10º aniversário de apadrinhamento e não podia ter corrido melhor. Até para o ano, Coimbra!


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