16 de abril de 2010

XIII Real FesTA

Saudações académicas estimados visitantes! Ora é ainda cansados mas extremamente orgulhosos que vos escrevemos, acabados de chegar do XIII Real FesTA organizado pela Tum’Acanénica da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do IPLeiria.
Eis que Leiria se cobriu de negro de 16 a 18 de Abril enquanto a Enftuna, a TAUA, a TEL, a Viriatuna e a VicenTuna, claro, tomaram a cidade como sua e, juntamente com a Tum’Acanénica, encheram as ruas de música e espírito académico.

Nós, Vicentes, aceitámos o convite e rumámos a Leiria, onde já tinhamos os anfitriões e Vinhateiros Mama e Ca’Porra à espera para nos darem as boas-vindas. Aqui fica desde já um enorme abraço a cada um deles que tão carinhosamente nos acolheram e guiaram durante a estadia, promovendo fervilhosamente o cumprimento dos horários pela nossa parte ;). Pouco a pouco, os restantes membros da VicenTuna foram chegando enquanto iamos jantando na cantina do IPL, isto porque as pausas para cantar e tocar umas musiquinhas foram obrigatórias.

O festival que homenageou D.Dinis O Trovador teve início nessa mesma 6ª feira com uma serenata à cidade de Leiria no Terreiro. O mau tempo acalmou por minutos, o público conteve-se e vozes repletas de eternas promessas de amor ecoaram pela cidade.
Depois de todas as tunas terem cantado e encantado Leiria, era altura de continuar a festa noutro poiso. Seguimos então para o bar Gato Preto, onde em jeitos de amena cavaqueira conhecemos elementos da Quarentuna, nuestros hermanos de Coruña, tocámos com amigos e, entre um copo e outro, conhecemos montes de pessoas novas, fartámo-nos de conversar e de nos divertirmos... Porque é preciso viver-se aquele espírito para se perceber que um festival não é apenas um concurso, é um ponto de encontro de outras andanças e até de outras gerações, é uma fonte de aprendizagem incrível, não só pela partilha de experiências musicais como pessoais... O espírito de camaradagem é mesmo incrível.

No dia seguinte, alvoradaaaaa! Pois é, alvorada e um temporal dos diabos na ida para o IPL para almoçar. E o prémio de Tuna Mais Enxarcada bem podia ter ido para a VicenTuna. Lá conseguimos então chegar e almoçar, rezando para que parasse de chover, pois afinal ia haver Passa Calles à tarde e a chuva não estava a facilitar.
Já de barriga cheia, caminhámos até perto da Câmara Municipal de Leiria onde tirámos a nossa fotografia de grupo e congeminámos acerca do que iríamos fazer na actuação mais tarde no festival. A pausa para a brincadeira rapidamente terminou, porque depois da Recepção Oficial das Tunas era altura de partir à descoberta de Leiria e das suas gentes.

Foi quando finalmente espreitou o sol que iniciámos o Passa Calles, o primeiríssimo do festival. Tocámos e cantámos pela cidade, arrancámos sorrisos curiosos e toda a gente ficou a saber que a festa tinha chegado à cidade, isto caso não tivessem dado conta disso na noite anterior.

Depois de um jantar calminho, de um cafézinho merecido e já com as baterias recarregadas, a VicenTuna dirigiu-se ao Teatro José Lúcio da Silva, onde sob o tema d’ “A Evolução da Espécie – A História das Tunas” se realizaria o festival.
Refundimo-nos no camarim, preparámos os adereços, aquecemos, afinámos e finalmente subimos a palco. Após uma actuação divertidíssima em que pudemos mostrar ao público presente como seriam as tunas no ano 3000,continuou a festa com as restantes tunas, os Jugrais e a Quarentuna. A Tum’Acanénica encerrou o festival com uma actuação deliciosa e emocionante e, no fim, distribuiu os prémios:

Prémio D.Dinis: T.A.U.A.
Melhor Tuna: T.A.U.A.
Segunda Melhor Tuna: VicenTuna
Melhor Porta-estandarte: VicenTuna
Melhor Pandeireta: Viriatuna
Melhor Solista: EnfTuna
Melhor Instrumental: T.A.U.A.
Melhor Passa Calles: Viriatuna
Melhor Serenata: T.A.U.A.
Tuna Mais Tuna: T.A.U.A.
Tuna do Público: EnfTuna

A festa continuou pela noite dentro nos bares da cidade e, mais tarde, no Beat Club.
No dia seguinte, os caloiros da Tum’Acanénica prepararam-nos um pequeno manjar na cantina do IPL, durante o qual soaram os últimos acordes daquele festivo fim-de-semana e, por fim, trocaram-se os merecidos abraços e beijinhos de despedida.
Voltámos para Lisboa com a certeza que deixámos a VicenTuna no coração de Leiria e trazemos, como não podia deixar de ser, grandes recordações deste fim-de-semana.

Não podemos deixar de agradecer à Tum’Acanénica pelo convite, mais uma vez, e pelo carinho com que nos receberam, estão de parabéns pela organização.
Uma caneca cheia erguida bem no alto para vocês!

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